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Oficina do Jogo e da Matemática

Código: TAC09    Sigla: OJM
Área Científica: Serviços de Apoio a Crianças e Jovens

Ocorrência: 2023/24 - 2S

Área de Ensino: Ciências Matemáticas e Naturais

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular Créditos Horas Contacto Horas Totais
TACJ 21 Aviso n.º 14258/2015 4

Horas Efetivamente Lecionadas

TACJ-ST

Teórico-Práticas: 48,75

Docência - Horas Semanais

Teórico-Práticas: 3,20

Tipo Docente Turmas Horas
Teórico-Práticas Totais 1 3,20
Ana Margarida Almeida de Pinho Neno Togtema   1,60
Maria de Fátima Feitor Nogueira Durão   1,60

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Ana Margarida Almeida de Pinho Neno Togtema Responsável
Maria Clara Marques dos Santos Martins Coordenação Científica
Maria Clara Rodrigues Silva de Brito Coordenação Científica
David Paulo Ramalheira Catela - ESD Coordenação Científica
Nelson José Mestrinho Lopes Coordenação Científica

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem e a sua compatibilidade com o método de ensino (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

Esta unidade curricular visa que o aluno seja capaz de:
O1. Compreender a presença e a significação do jogo na sociedade, bem como o seu valor pedagógico, em educação.
O2. Conhecer algumas teorias sobre o jogo, em especial as que o ligam com os processos de aprendizagem e desenvolvimento.
O3. Incluir o jogo na planificação, implementação e avaliação de projetos ou atividades de caráter cultural, educativo, social, lúdico ou recreativo.
O4. Utilizar o jogo e a Matemática como indutores da criação musical.
O5. Conhecer, compreender e saber utilizar diferentes recursos pedagógicos, lúdicos, concretos e manipuláveis, na aprendizagem de diversos conceitos matemáticos.
O6. Compreender que a tecnologia pode constituir um recurso valioso para a compreensão da Matemática.
O7. Recorrer ao jogo como ponto de partida para implementar um projeto ou uma atividade de investigação matemática.

Conteúdos programáticos

1. O jogo como veículo para o desenvolvimento social, emocional e intelectual: as perspetivas de Freud, Piaget e Vygotsky.
2. Alguns conceitos inerentes à Teoria dos Jogos (jogo, tipos de jogos, estratégia...).
3. Ação e Representação. O desenvolvimento conceptual a partir da ação. Implicações pedagógicas.
4. As relações privilegiadas entre a matemática e a música.
5. O jogo e a Matemática como facilitadores da criação musical.
6. Exploração e construção de tarefas como suporte à aprendizagem matemática.
6.1. Jogos Matemáticos.
6.2. Resolução de Problemas.
6.3. Tarefas exploratórias, de investigação e projetos.
7. Construção e utilização de materiais manipuláveis.
7.1. Construção de materiais não estruturados.
7.2. Utilização de materiais estruturados e não estruturados.
8. Utilização de programas computacionais e applets no ensino da Matemática.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular

O domínio de conceitos-base relacionados com a Teoria dos Jogos, a compreensão do papel dos jogos no desenvolvimento social, emocional e intelectual dos indivíduos, nomeadamente, ao nível do pensamento lógico e abstrato, e a utilização dos jogos como promotores do cruzamento de diferentes áreas e saberes afiguram-se fundamentais não só para a compreensão da significação do jogo na sociedade, mas também para a sua valorização a nível educativo, levando à sua efetiva inclusão e utilização em projetos de natureza diversificada.
A exploração e construção de tarefas explorando diferentes conceitos matemáticos, através de diferentes materiais, leva os alunos a conhecer, compreender e saber utilizar diferentes recursos pedagógicos, lúdicos, concretos e manipuláveis. Mais especificamente, explorando jogos matemáticos, tarefas de investigação, projetos, programas computacionais e applets, leva os alunos a compreender os diferentes recursos para a compreensão matemática.

Metodologias de ensino e de aprendizagem específicas da unidade curricular articuladas com o modelo pedagógico

Pretende-se com esta unidade curricular que os alunos vivam situações que lhes permitam adquirir competências e atitudes no sentido de desenvolverem a cooperação, a autonomia, a criatividade e o sentido crítico. Assim, o trabalho na unidade curricular visa essencialmente: a) a discussão e reflexão em grupo sobre os conteúdos de natureza mais teórica; b) a realização de propostas, individuais ou em grupo, de resolução de problemas, de jogos matemáticos, de projetos e de tarefas de exploração, criação e de investigação; c) a construção de materiais, incluindo jogos matemáticos, e utilização de materiais manipuláveis e tecnológicos; d) a criação de composições sonoras/musicais (sobretudo, a partir da exploração das relações entre a matemática e a música).

A avaliação contínua abrange os seguintes parâmetros: trabalho de grupo contemplando as relações entre a matemática e a música (50%) e a realização de tarefas da aula (50%).


Demonstração da coerência das metodologias de ensino e avaliação com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular

Através da discussão e reflexão em conjunto, de propostas, individuais ou em grupo, de resolução de problemas, de jogos matemáticos, de projetos e de tarefas de exploração, criação e de investigação, fazendo uso de diferentes suportes, pretende-se dar a conhecer aos alunos um conjunto de conceitos e teorias elementares sobre o jogo e sobre o seu potencial social e educativo (O1, O2), bem como diferentes materiais manipulativos e tecnológicos, de modo a que compreendam e reflitam sobre o seu uso na aprendizagem de conceitos matemáticos (O5, O6). A construção de diversos materiais, incluindo jogos matemáticos, requer que os alunos discutam e reflitam sobre as suas vantagens e a sua utilização em sala de aula (O1, O7). Pretende-se ainda que, a partir de conceitos matemáticos e de materiais habitualmente associados a esses conceitos, criem pequenas composições sonoras/musicais (O4).

Esta unidade curricular tem uma carga horária de 100 horas. Destas 100 horas, 48 são horas de contacto direto e 52 horas de trabalho autónomo. Estas últimas horas serão repartidas em estudo para uma prova de avaliação teórica (10h), estudo de bibliografia especializada (2h30), realização individual de exercícios práticos (2h30), elaboração de um trabalho de grupo (10h), preparação de apresentações orais (1h).

Bibliografia de consulta (existência obrigatória)

Boavida, A., Paiva, A., Cebola, G., Vale, I., & Pimentel, T. (2008). A experiência matemática no ensino básico. Lisboa: ME-DGIDC.
Chateau, J. (1987).
O Jogo e a Criança. Trad. Guido de Almeida. S. Paulo: Ed. Summulus.
Chauvel, D., & Wach, D. (2002).
Brincar com a Matemática no Jardim de Infância. Como abordar conceitos matemáticos através de jogos. Porto: Porto Editora.
Henriques, A. (2007).
Jogar e compreender. Propostas de material pedagógico. Lisboa: Horizontes Pedagógicos.
Huizinga, J. (1951).
Homo Ludens. Paris: Ed. Gallimard.
Neto, C. (1995).
Motricidade e Jogo na Infância. Sprint. Lisboa: Dina Livro.
Neto, J., & Silva, J. (2006).
Jogos matemáticos, jogos abstratos. Camarate: Círculo de Leitores.
Serrazina, M. L. (1990). Os materiais e o ensino da Matemática.
Educação e Matemática, 13, 1.
Veiga de Oliveira, E. (1984). Festividades cíclicas em Portugal. Lisboa: Pub. D. Quixote.

Observações