Objetivos de aprendizagem e a sua compatibilidade com o método de ensino (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)
No final desta unidade curricular os estudantes deverão se capazes de:
1. Conhecer os processos de mudança do comportamento dos clientes que são importantes para o desenvolvimento de programas de alteração de estilos de vida saudáveis;
2. Desenhar, construir, desenvolver e inovar procedimentos de intervenção profissional para a alteração de estilos de vida saudáveis;
3. Saber intervir de forma adequada, desenvolvendo estratégias de intervenção profissional compatíveis com os objetivos de um programa de alteração de estilos de vida saudáveis.
Conteúdos programáticos
I. Teorias e investigação científica de suporte ao desenvolvimento de programas de promoção de estilos de vida saudáveis;
II. Processo de intervenção profissional para o desenvolvimento de programas de estilos de vida saudáveis;
III. Protocolo de intervenção profissional para a conceção de programas de educação e promoção de estilos de vida saudáveis;
IV. Adaptação dos programas de estilos de vida saudáveis às necessidades de diferentes grupos e às especificidades dos diferentes contextos de intervenção;
V. Princípios éticos orientadores da intervenção profissional no contexto do desporto e da atividade física.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular
Os conteúdos estão de acordo com os objetivos definidos e podem ser cumpridos através das metodologias de ensino estabelecidas.
Metodologias de ensino e de aprendizagem específicas da unidade curricular articuladas com o modelo pedagógico
São utilizadas diversas metodologias de ensino, a saber: aulas teóricas (exposição de conteúdos); aulas teórico-práticas (seminários; workshops).
A aprendizagem baseada em problemas (Problem-based Learning) sendo realizadas atividades guiadas, com o objetivo de preparar os estudantes para resolverem desafios do mundo real, através da integração da ciência com a prática.
Aos estudantes é disponibilizada a informação na plataforma MOODLE ESDRM, estruturando melhor o tempo de estudo autónomo.
Avaliação
Avaliação Contínua: Trabalho escrito em grupo de dois alunos (60%; nota mínima: 10 valores); Apresentação do trabalho (20%; nota mínima: 10 valores); Defesa oral individual do trabalho (20%; nota mínima: 10 valores).
Os estudantes que cumpram todos os elementos da avaliação contínua estão dispensados do exame final. Todos os outros casos devem prestar provas em exame final.
Exame Final: Trabalho Individual (50%; nota mínima: 10 valores); Prova Escrita (30%; nota mínima: 10 valores); Prova Oral (20%; nota mínima: 10 valores).
Os estudantes em regime especial devem dirigir-se ao regente de modo a formalizar um modelo de avaliação personalizado e ajustado às suas condições específicas, garantindo a avaliação dos conhecimentos e competências.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino e avaliação com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular
A metodologia de ensino utilizada com sessões de exposição de conteúdos permite a aquisição dos conhecimentos fundamentais para a aplicação o plano de intervenção. As sessões teórico-práticas em modelo de seminário, e de workshop, permitem uma maior autonomia dos estudantes no desenvolvimento das intervenções profissionais. Os estudos de caso estabelecidos à priori permitem o trabalho colaborativo dos estudantes que identificam o problema, investigam, debatem, interpretam e produzem possíveis justificações e soluções ou resoluções, ou recomendações. Pretende-se assim atingir os objetivos da unidade curricular, no que respeita à produção de programas de intervenção, desde o diagnóstico à avaliação.
Bibliografia de consulta (existência obrigatória)
Bartholomew Eldrigde, L. K., Markham, C. M., Ruiter, R. A. C., Fernàndez, M. E., Kok, G., & Parcel, G. S. (2016). Planning health promotion programs: An Intervention Mapping approach (4th ed.). Hoboken, NJ: Wiley.
Bartholomew, L. K., Parcel, G. S., Kok, G., Gottlieb, N. H., & Fernández, M. E. (2011). Planning health promotion programs: An Intervention Mapping approach (3rd ed.). San Francisco, CA: Jossey-Bass.
Kok, G, Schaalma, H, Ruiter, R, van Empelen, P, & Brug, J. (2004) Intervention mapping: Protocol for applying health psychology theory to prevention programmes. J Health Psychol, 9, 85-98.