Objetivos de aprendizagem e a sua compatibilidade com o método de ensino (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)
Compreender a relação entre o sistema nervoso autónomo e parâmetros fisiológicos.
Compreender as adaptações do sistema endócrino ao exercício físico.
Compreender a relação entre respiração e variabilidade da frequência cardíaca.
Saber utilizar métodos de medição da variabilidade da frequência cardíaca.
Saber interpretar a variabilidade da frequência cardíaca em contexto de intervenção profissional.
Compreender técnicas de meditação em contexto de intervenção profissional.
Compreender os mecanismos neuro-motores subjacentes a capacidades coordenativas e coordenativo-condicionais.
Saber aplicar técnicas de regulação de capacidades coordenativas e coordenativo-condicionais em contexto de intervenção profissional.
Conhecer o efeito da música em contexto de intervenção profissional.
Compreender o papel do humor em contexto de intervenção profissional.
Compreender o papel do toque em contexto de intervenção profissional.
Conteúdos programáticos
Sistema nervoso autónomo e retroação biológica: respiração, frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca, pressão arterial.
Respostas hormonais ao exercício: testosterona, cortisol, beta-endorfinas, serótina, vasopressina.
Respiração: tipos, velocidade, ritmo, técnicas na intervenção profissional.
Técnicas de medição e interpretação de frequência respiratória, frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial.
Controlo respiratório e recuperação do esforço físico.
Meditação: tipos, técnicas, efeitos sobre sinais vitais.
Flexibilidade: mecanismos neuromusculares nas técnicas passiva, ativa, PNF, CRAC.
Equilíbrio: mecanismos sensório- e percetivo-motores, modos de estabilização postural.
Música: efeito ergogénico, momento e tipo de esforço físico.
Humor: conceito, mecanismos sociais, como terapia não clínica.
Tocar Social Positivo Não Sexual: conceito, categorias, respostas psicofisiológicas, tocar em contexto de intervenção profissional.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular
Exploração de conteúdos através de resolução de problemas (fichas de aplicação de conhecimentos), permite simular aplicabilidade em contexto profissional.
Exploração de conteúdos em sessões práticas, permite compreender em situações reais como interpretar os comportamentos motores e as respostas psicofisiológicas de praticantes.
Estudo exploratório permite aprofundamento e produção de conhecimento aplicado, como formação para investimento em nichos de mercado de trabalho.
Metodologias de ensino e de aprendizagem específicas da unidade curricular articuladas com o modelo pedagógico
Exposição e debate de conteúdos contextualizados, em função de perfil de saída profissional dos cursos. Reflexão e aplicação de conteúdos contextualizados, em função de perfil de saída profissional dos cursos. Exploração de métodos de produção e de divulgação de conhecimento, através de pesquisa aplicada (estudo exploratório) e participação em eventos científicos especializados; propiciando interdisciplinaridade com outras unidades curriculares do curso.
Avaliação
Avaliação contínua com componente aplicada presencial (fichas de aplicação de conhecimentos) e com componente exploratória não presencial (estudo exploratório). Ambas as componentes de avaliação contínua têm apoio e orientação docente. Contínua: Fichas de aplicação de conhecimentos (6 valores, cumprimento mínimo de 8) (mais) Estudo exploratório (14 valores; com cumprimento de prazos). Dispensa de exame se nota igual ou superior a 10 valores. Todos os Exames: Média arredondada de teste escrito individual (50%) (requer pontuação mínima de 10 valores), seguida de oral individual (50%). Estudantes em situação especial devem articular com regente modelo de avaliação personalizado.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino e avaliação com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular
Centrada no estudante, com orientação docente.
Descoberta guiada, através de exposição e debates em grupo alargado e resolução de problemas em pequenos grupos (fichas de aplicação de conhecimentos).
Fichas de aplicação de conhecimentos realizadas em situações simuladas, propiciam contextualização concreta de conteúdos lecionados.
Recolhas em contexto específico para estudo exploratório, propicia aprofundamento e contacto com futuro contexto de intervenção profissional; também é potenciador de interdisciplinaridade (Desenvolvimento Motor, Psicofisiologia nas Atividades de Ginásio, Estatística, Metodologia da Investigação, Controlo e Aprendizagem Motora, Biomecânica, Especialidade).
Incentivo e apoio à divulgação de conhecimento produzido em encontros técnicos e científicos.
Bibliografia de consulta (existência obrigatória)
Arch, J.J., & Craske, M.G. (2006). Behaviour Research and Therapy, 44(2):1849-1858.
Catela, D. & Mercê, C. (2019). European Journal of Public Health, 29, 2
Catela, D. et al. (2018). Journal of Yoga Practice and Therapy, 2(1), 1-3.
Catela, D. et al. (2018). Journal of Yoga, Physical Therapy and Rehabilitation, 2: YPTR-157.
Dunbar, R.I. (2010). Neuroscience & Biobehavioral Reviews, 34(2), 260-268.
Duncan, P. et al. (1990). J Gerontol, 45, M192-M197.
Facente, A. (2006). Hospital Nursing, 36(4):64-65.
Karageorghis, C.I., & Priest, D.L. (2012). International review of sport and exercise psychology, 5(1), 44-66.
Mercê, C. et al. (2018). Yoga Phys Ther Rehabil, 2: YPTR-157
Nagarwal, A.K. et al. (2010). International Journal of Sports Science and Engineering, 4(1), 25-33.
Shumway-Cook, A. et al. (1997). Phys Ther, 77(8):812-819.
Song, H., & Lehrer, P.M. (2003). Applied Psychophysiology and Biofeedback, 28, 13-23.
Observações
No caso de interrupção excecional de ensino presencial, as sessões teórico-práticas decorrerão conforme determinações da Direção da ESDRM.