Código: | LE-E8 | Sigla: | E8 | |
Área Científica: | Enfermagem |
Área de Ensino: | 1º Ciclo |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Ano Curricular | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
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L3ENF1 | 89 | Licenciatura Enfermagem | 4º | 16 |
Docência - Horas Semanais
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Docência - Responsabilidades
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Capacidade de planeamento, execução e avaliação de cuidados de enfermagem à mulher/par e família no processo de saúde doença.
Capacidade de planeamento, execução e avaliação de cuidados de enfermagem ao recém-nascido/criança/jovem em parceria com pais/família no processo de saúde doença.
Capacidade de recolha e análise de informação de várias fontes, evidenciando a sua mobilização na tomada de decisão, tendo por base a diversidade e a multiculturalidade do contexto de inserção da família.
Capacidade de mobilização de conhecimentos no âmbito da promoção da saúde e dos referenciais ético-legais para a maximização da saúde e bem-estar.
Habilidades interpessoais que favoreçam o trabalho em equipa multidisciplinar e a comunicação/relação terapêutica com a mulher/par, recém-nascido, criança, jovem e família.
Cuidado centrado na família com ênfase na capacitação da criança/jovem/pais ou mulher/par e negociação dos cuidados, preservando a sua segurança e bem-estar tendo por base a diversidade e a multiculturalidade de contextos de inserção familiar.
Para que o estudante planeie, execute e avalie cuidados à mulher/par, ao recém-nascido, criança/jovem e família, é essencial a mobilização de conhecimentos, quer da área de enfermagem de saúde materna/obstétrica, quer da área de saúde infantil/pediátrica, nomeadamente por via dos programas de saúde e dos diagnósticos de enfermagem decorrentes de alterações de saúde doença.
Prestação de cuidados de enfermagem em contextos específicos da área de enfermagem de saúde materna/obstétrica, saúde infantil/pediátrica com orientação clínica diária do enfermeiro cooperante e orientação científica e pedagógica do professor.
Desenvolvimento de atividades de educação para a saúde à mulher (não grávida, grávida, puérpera), criança, jovem e família.
A componente autónoma da UC deverá ser realizada pelo estudante através de:
- Leitura, reflexão crítica e sistematização de ideias fundamentais sobre as temáticas abordadas e outras consideradas complementares ao desenvolvimento das competências e que potenciem a tomada de decisão.
A avaliação do desempenho do estudante terá a ponderação de 75% na nota final de estágio, sendo os restantes 25% atribuídos a um trabalho individual, onde o estudante reflete na ação e para a ação a prestação de cuidados, enquanto parceiro do cuidado e elemento da equipa multidisciplinar
O desenvolvimento do estágio em contextos reais de prestação de cuidados, vai facultar ao estudante o desenvolvimento de competências instrumentais, interpessoais e sistémicas.
A prestação de cuidados, como metodologia de ensino/aprendizagem, permite ao estudante desenvolver e demonstrar capacidades para planear executar e avaliar, de forma fundamentada, os cuidados à mulher (não grávida, grávida, puérpera), ao recém-nascido, criança/jovem e família. O enfermeiro orientador, presente diariamente nas situações de cuidados, é fundamental para que o estudante mobilize, nas diferentes situações, os conhecimentos necessários e utilize de forma adequada as diferentes fontes de informação, mobilizando-as para a tomada de decisão perante a pessoa participante nos cuidados.
A execução de cuidados de enfermagem que integrem processos educativos e que promovam o autocuidado do utente é uma função que aponta claramente para a realização de atividades de educação para a saúde.
A vigilância do crescimento da criança e do jovem, a promoção de estilos de vida saudáveis, nomeadamente a promoção da saúde, o diagnóstico decorrente de alterações de saúde doença, são domínios inerentes à prestação de cuidados.
A realização da reflexão individual permite ao estudante integrar no processo formativo as aprendizagens desenvolvidas no âmbito da interação com o utente e decorrentes da orientação do enfermeiro orientador e do professor.
A interação com o utente possibilita a relação terapêutica, autonomia, criação de oportunidades respeitando as decisões e os ritmos de aprendizagem dos utentes.