Código: | LLCFS3122 | Sigla: | DM | |
Área Científica: | Ciências Biológicas |
Área de Ensino: | LCFSD - Ciências Biológicas |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Ano Curricular | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
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LLDCFS | 105 | Despacho N.º 8165/2020, de 21 de agosto de 2020 | 1º | 4 | 45 | 100 |
Docência - Horas Semanais
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Docência - Responsabilidades
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1. Conhecer o padrão e constrangimentos extrínsecos ao crescimento físico humano e consequências no desenvolvimento motor
2. Conhecer métodos práticos de análise do padrão individual de crescimento físico
3. Conhecer a evolução ontogenética das proporções corporais e consequências no desenvolvimento motor
4. Conhecer evolução ontogenética e saber aplicar métodos práticos de determinação da composição corporal
5. Conhecer tipos morfológicos, e saber aplicar métodos práticos de caraterização
6. Conhecer tendências morfológicas em função de subculturas desportivas e corporais
7. Conhecer processo ontogenético da maturação humana e métodos não intrusivos práticos de caraterização
8. Compreender consequências de estádio de maturação na formação desportiva e física
9. Conhecer principais caraterísticas do dimorfismo sexual e consequências na formação desportiva e física
10. Conhecer o padrão de desenvolvimento e técnicas de estimulação das capacidades coordenativo-condicionais e coordenativas
A. Crescimento físico humano: padrão, plasticidade, gráficos de percentis, canal de crescimento
B. Proporções corporais: conceito, evolução ontogenética, constrangimentos no desenvolvimento motor
C. Cinantropometria: conceito, estimativa de massas e proporções corporais, deteção do pico de velocidade em altura
D. Maturação: conceito, constrangimentos intrínsecos, técnicas qualitativas de deteção de estádio, constrangimentos no condicionamento físico
E. Dimorfismo sexual: conceito, padrão humano, fatores intrínsecos, constrangimentos na intervenção
F. Somatótipo: conceito, classificação, análise qualitativa, constrangimentos na seleção desportiva e para a prática físico-motora.
G. Desenvolvimento motor: conceito, epigénese e literacia motora, tipos de habilidades motoras, áreas de intervenção profissional, etapas desportivas
H. Capacidades Coordenativas e Coordenativo-Condicionais: conceito, classificação, períodos sensíveis, constrangimentos intrínsecos, técnicas de estimulação
Desenvolvimento motor como processo complexo resultante da interação entre constrangimentos intrínsecos e extrínsecos, durante toda a vida. Com fenómenos observáveis, classificáveis e mensuráveis, propiciando interpretação mais ajustada do estádio de desenvolvimento das capacidades motoras e adequação da intervenção especializada. Exercícios de aplicação de conhecimentos (TP) permitem exercitação/aplicação de técnicas e métodos transmitidos (T), bem como interpretação de dados concretos e específicos do crescimento físico, da maturação e do desenvolvimento motor. Estudo exploratório propicia descoberta/análise/discussão de situações concretas, alicerçadas na pesquisa bibliográfica e no contacto com realidade desportiva e profissional, sob orientação de docente. Exposição e debate de conteúdos contextualizados, em função de perfil de saída profissional dos cursos (T). Reflexão e aplicação de conteúdos contextualizados, em função de perfil de saída profissional dos cursos (TP).
Nas aulas são utilizadas várias metodologias de ensino, incluindo: i) o método expositivo; e métodos de aprendizagem mais ativos, tais como ii) questionamento, iii) descoberta guiada, iv) análise, reflexão e discussão em grupo, v) recolha de dados no terreno sobre os conteúdos, vi) aplicação prática através de exercícios aplicados e discussão crítica dos conteúdos lecionados às modalidades e saídas profissionais.
A utilização combinada das diversas metodologias na unidade proporciona diversos benefícios aos alunos. O método expositivo contribui para o estabelecimento de uma sólida base teórica, enquanto o questionamento e a descoberta guiada promovem o pensamento crítico e a autonomia, capacidades estas fundamentais para todos os técnicos superiores de exercício. A análise e disucssão em grupo estimula a partilha de perspetivas, enriquecendo a compreensão coletiva. A aplicação prática quer em recolhas de dados quer na realização de exercícios aplicados consolida os conhecimentos teóricos e permite o treino da sua aplicação. Em conjunto, essas abordagens proporcionam uma aprendizagem abrangente, envolvente e eficaz.
Os alunos devem optar entre dois processos de avaliação: i) a avaliação contínua ou ii) exame final. A avaliação contínua apenas se encontra disponível durante a época normal, considerando-se que o estudante optou por este modelo de avaliação após realizar qualquer um dos elementos de avaliação previstos no mesmo.
Para realizar o processo de avaliação contínua os estudantes necessitam de participar em pelo menos 2/3 das aulas. Não são consideradas presenças mínimas para aceder ao processo de avaliação por exame final.
Os alunos em situação especial devem cumprir os mesmos elementos de avaliação, podendo articular um modelo personalizado com a regente em casos devidamente justificados.
Modelo de avaliação (nota mínima 8 valores em todos os elementos de avaliação):
Avaliação contínua:
Nota final = teste teórico (elemento individual, 20%) + avaliação prática de antropometria (elemento individual, 20%) + trabalho exploratório (elemento individual ou de grupo, 60%)
Estão dispensados de exame final os estudantes que obterem em avaliação contínua uma nota final igual ou superior a 10 valores.
Os estudantes que optarem pelo processo de avaliação contínua não podem realizar exame final na época normal.
Exame final:
Nota final = teste teórico (elemento individual, 50%) + avaliação oral (elemento individual, 50%)
Centrada no estudante, com orientação dos docentes. Descoberta guiada, através de exposição e debates em grupo alargado (T) e resolução de problemas em pequenos grupos (exercícios de aplicação de conhecimentos TP). Exercícios de aplicação de conhecimentos com resolução de problemas, para situações simuladas, propicia contextualização concreta de conteúdos lecionados. Recolhas em contexto específico para estudo exploratório, propicia aprofundamento e contacto com futuro contexto de intervenção profissional; também é potenciador de interdisciplinaridade (Estatística, Metodologia da Investigação, Controlo e Aprendizagem Motora, Biomecânica, Especialidade). Incentivo e apoio à divulgação de conhecimento produzido em encontros técnicos e científicos.
Barros, N. et al. (2019). RAMA, 14(1), 9-20. Bragança, M. et al. (2017). 10os Estudos em Desenvolvimento Motor da Criança (pp. 47-51). ESDLM-IPVC. Branco, M. et al. (2019). RAMA, 14(1), 1-8. Catela et al. (2021). Estudos em Desenvolvimento Motor da Criança XIV (pp. 97-99). Universidade de Évora. Catela, D. et al. (2015). Comportamento Motor: Constrangimentos & Affordances. ESDRM. Catela, D. et al. (2018). Revista da UIIPS, 7(2), 132-135. Catela, D., & Seabra, A.P. (2015). Social Determinants of Sports Activity (pp. 101-108). UFP. Ferreira, D., & Catela, D. (2019). Psychology Research, 9(8), 329-334. Franco, D. et al. (2017). Estudos em Desenvolvimento Motor da Criança (pp. 29-35). ESDLM-IPVC. Mercê et al. (2023). 10.1080/17408989.2023.2185599 Mercê et al (2021). Children, 8(6), 487. Nunes, A. et al. (2019). Estudos em Desenvolvimento Motor da Criança XIV (pp. 355-356). UBI Edições.
Em caso de pandemia, as aulas presenciais poderão ser substituídas, em concordância com a Direção da ESDRM, por ensino a distância, através das plataformas zoom, Ms Teams, moodle e Onedrive. Os elementos de avaliação também poderão ser reajustados, atempadamente comunicadas aos alunos, para permitir cumprir regras de higiene e segurança (e.g., as apresentações de trabalhos e testes teóricos podem ser realizadas online em vez de presencialmente).