| Código: | M1MCN403 | Sigla: | DM | |
| Área Científica: | Didáticas Específicas | |||
| Área de Ensino: | Ciências Matemáticas e Naturais |
| Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Ano Curricular | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
|---|---|---|---|---|---|---|
| M1MCN | 14 | R/A-Cr 189/2015/AL02 | 2025 | 1º | 4 | 108 |
| Teórico-Práticas: | 0,00 |
Docência - Horas Semanais
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Docência - Responsabilidades
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O1. Analisar o currículo de Matemática e perspetivar a sua articulação com outras áreas de conhecimento; O2. Refletir sobre o papel do professor e dos alunos na aula de matemática; O3. Analisar e refletir sobre abordagens de ensino da matemática, considerando os objetivos gerais para a aprendizagem da Matemática; O4. Discutir ações estratégicas de ensino do professor nos temas e capacidades matemáticos, atendendo aos processos de aprendizagem dos alunos e às suas dificuldades; O5. Analisar tarefas e materiais didáticos, discutindo a sua natureza e contributos para a aprendizagem em matemática; O6. Compreender diferentes processos de avaliação na aprendizagem da Matemática; O7. Planificar sequências didáticas, elaborar planos de aula e selecionar/conceber materiais didáticos, no âmbito dos temas matemáticos.
CP1. O currículo de Matemática e a gestão curricular CP2. Abordagens de ensino em matemática, o papel do professor e o papel do aluno CP3. A aula de Matemática CP3.1. A condução da aula e a natureza das tarefas CP3.2. Ações do professor no ensino da Geometria e medida, Números, Álgebra e Dados e articulação com o desenvolvimento de capacidades matemáticas CP3.3. Recursos didáticos para apoiar os processos de aprendizagem dos alunos CP3.4. Processos de avaliação em Matemática CP4. Planificação de sequências didáticas em Matemática
Os CP contribuem para o desenvolvimento de conhecimentos sobre a aprendizagem dos alunos, o currículo de matemática e o processo de ensino relativamente à Matemática que o professor tem de ensinar. A discussão do currículo de Matemática e da gestão curricular (CP1) contribui para promover a capacidade de análise do currículo de Matemática e perspetivar a sua articulação com outras áreas de conhecimento (O1). A discussão de abordagens de ensino em matemática e a análise do papel do professor e do aluno (CP2) concorre para O2 e O3. A aula de Matemática (CP3) foca-se na análise e discussão de ações estratégicas do professor para o ensino da matemática, de recursos didáticos e de processos de avaliação, dando resposta às necessidades de aprendizagem dos alunos (O4, O5 e O6). CP4 contemplam a planificação de sequências didáticas e a elaboração dos recursos didáticos, contribuindo para conhecimentos e capacidades de O7 e consolidando os restantes objetivos.
Esta UC funciona em regime presencial com componentes de ensino não presencial. Este formato visa proporcionar um processo educativo que estimule o desenvolvimento de diversas competências alinhadas aos objetivos da UC. Na componente teórico-prática, o trabalho da UC é focado na análise e discussão de resultados de investigação em educação matemática e na exploração de recursos para o ensino-aprendizagem da Matemática, permitindo aos/às futuros/as professores o aprofundamento do seu conhecimento sobre o currículo, o processo de aprendizagem dos/as alunos/as e o processo de ensino da matemática. São fomentados momentos de trabalho individual, em pequeno e em grande grupo. É proposta a análise e discussão de documentos (curriculares, profissionais, científicos, tarefas e planos de aula) e a elaboração de materiais de apoio ao trabalho do professor como sendo planificações, tarefas e recursos didáticos, discutidos de modo aprofundada a partir das leituras realizadas. Nas sessões presenciais (36h), aos/às estudantes vão ser proporcionadas experiências de aprendizagem diversificadas, com abordagens ativas, em ambientes educativos inovadores e suportadas por materiais manipuláveis físicos e digitais de modo a potenciar a sua formação para dar resposta aos desafios das escolas relativamente à inovação pedagógica e para contribuir para uma melhoria das aprendizagens matemáticas. O trabalho a distância inclui aulas síncronas (3h), mediadas pela plataforma Zoom, para apresentação e discussão de temáticas relevantes para os objetivos da UC. Existem aulas assíncronas (9h) que envolvem a realização de tarefas específicas pelos/as estudantes com apoio do/a docente, mediadas pela plataforma e-campus da instituição. Quando viável, os/as estudantes serão incentivados/as a participar, com o/a docente, em eventos científicos ou profissionais cujas temáticas concorram para os objetivos de aprendizagem previstos para a UC. O trabalho autónomo (60h) integra: Análise do programa de Matemática e de materiais didáticos (15h); Análise de textos profissionais e científicos (15h); Seleção/adaptação/criação de recursos, planificação de sequências didáticas e preparação da sua apresentação (30h).
Nesta UC os/as estudantes dispõem de dois regimes de avaliação: Avaliação contínua, que decorre ao longo do semestre; Avaliação final, que decorre no período de exames previsto no calendário letivo. A avaliação contínua integra momentos específicos de avaliação, contemplando elementos individuais e elementos resultantes de trabalho de grupo, de acordo com as seguintes ponderações: A) Realização de atividades propostas, presenciais ou a distância (40%) e B) Planificação de sequência didática em pequenos grupos e sua apresentação (60%). Alguns elementos da avaliação contínua poderão ser substituídos pela participação em tarefas e iniciativas enquadradas em projetos nacionais ou internacionais, em que a instituição ou o(s) docente(s) pela UC estejam envolvidos. A avaliação é contínua requer a presença em pelo menos 1/2 das aulas lecionadas. A UC pode contemplar uma avaliação contínua adaptada para estudantes com estatuto de trabalhador-estudante e outras situações específicas previstas na legislação. Essa avaliação será estabelecida pelo/a professor/a responsável pela UC. O regime de avaliação final respeita à realização de uma prova de avaliação escrita individual, em que a classificação do/a estudante resulta exclusivamente da classificação obtida nessa prova.
O modo de trabalho e as discussões de documentos propostos visam proporcionar aos/às estudantes um conhecimento aprofundado do currículo de Matemática (O1), a reflexão sobre o papel do professor e do aluno (O2) e a sua articulação com abordagem de ensino da matemática (O3). São proporcionadas experiências que visam a análise e discussão de situações de ensino aprendizagem, fomentando a análise de abordagens de ensino (O3) e a discussão de ações estratégicas do professor, com enfoque nas aprendizagens dos alunos nos diversos temas matemáticos (O4). Num contexto de abordagens ativas, em ambientes educativos inovadores e suportadas por materiais manipuláveis físicos e digitais, os/as estudantes analisam, resolvem e discutem tarefas matemáticas e os recursos didáticos que lhes estão associadas, perspetivando o seu contributo para a aprendizagem da Matemática (O5). Esse trabalho incide sobre os diversos temas matemáticos e sobre as capacidades matemáticas transversais. A reflexão em torno da melhoria das aprendizagens dos alunos é também proporcionada em articulação com os processos de avaliação (O6), evidenciando-se o contributo de uma avaliação pedagógica de natureza formativa para essa melhoria. A promoção da conceção de tarefas e materiais didáticos de natureza diversa no âmbito de uma sequência didática, em grupo, permite aos/às estudantes perspetivar o trabalho do professor de Matemática e aprofundar o seu conhecimento didático, desenvolvendo de modo integrado dos diversos objetivos da UC, particularmente O7. Neste contexto é também discutida a abordagem de ensino, as ações do professor e a antecipação de estratégias dos/as alunos/as e dificuldades que estes/as possam evidenciar (O4), bem como o processo de avaliação das aprendizagens (O6).
Boavida, A., Paiva, A., Cebola, G., Vale, I., & Pimentel, T. (2008). A experiência matemática no ensino básico. ME-DGIDC Canavarro, A. P. (2011). Ensino exploratório da Matemática: Práticas e desafios. Educação e Matemática, 115, 11-17 GTI (Ed.) (2005). O professor e o desenvolvimento curricular. APM GTI (Ed.) (2017). A Prática dos professores: Planificação e discussão coletiva na sala de aula. APM NCTM (2017). Princípios para a ação. APM Ponte, J.P. (Org.) (2014). Práticas profissionais dos professores de Matemática. IEULisboa Ponte, J.P, Quaresma, M., & Branco, N. (2017). Tarefas de exploração e investigação na aula de Matemática. In J.P. Ponte (Eds.), Investigações Matemáticas e investigações na prática profissional (pp. 213-252). Editora Livraria da Física Santos, L. (2020). A avaliação pedagógica em matemática: um desafio e uma inevitabilidade? Educação e Matemática, 158, 3-8 Aprendizagens essenciais de Matemática e coletâneas de tarefas. http://aem.dge.mec.pt/pt/projeto
