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Ciências da Terra e da Vida

Código: LEBA20440    Sigla: CTV
Área Científica: Formação na Área de Docência - CN, HST e GP

Ocorrência: 2023/24 - 2S

Página Web:https://www.facebook.com/SciMathCreativeLab/
Área de Ensino: Ciências Matemáticas e Naturais

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular Créditos Horas Contacto Horas Totais
LEBA1 54 Despacho n.º 7346/2020 6
Despacho nº 15080/2014 6 72 162

Horas Efetivamente Lecionadas

LEBA3-A

Teórico-Práticas: 0,00

LEBA3-B

Teórico-Práticas: 0,00

Docência - Horas Semanais

Teórico-Práticas: 4,80

Tipo Docente Turmas Horas
Teórico-Práticas Totais 2 9,60
Bento Filipe Barreiras Pinto Cavadas   0,50
Sílvia Raquel de Abreu e Nobre Carvalhão   4,30

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Bento Filipe Barreiras Pinto Cavadas Responsável
Marisa Sofia Monteiro Correia Coordenação Científica
Elisabete Fernandes Linhares Manzoni de Sequeira Coordenação Científica
Bento Filipe Barreiras Pinto Cavadas Coordenação Científica

Objetivos de Aprendizagem (conhecimento, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

Oa1. Compreender as condições que conduziram à formação da Terra e ao aparecimento da vida na Terra;

Oa2. Utilizar os princípios do raciocínio geológico e identificar as unidades de medida do tempo geológico e as principais etapas da tabela cronostratigráfica;

Oa3. Interpretar e sistematizar os argumentos científicos que Wegener utilizou para fundamentar a deriva dos continentes;

Oa4. Descrever o modelo de funcionamento que suporta a Teoria da Tectónica de Placas;

Oa5.  Caracterizar os sismos enquanto expressão do dinamismo da geosfera e reconhecer os seus riscos;

Oa6. Conhecer a constituição do material genético, os processos associados à sua expressão e transmissão dos caracteres hereditários e o seu contributo para a biodiversidade;

Oa7. Explicitar a argumentação e as evidências cientificas que suportam a evolução;

Oa8. Enunciar os principais acontecimentos da vida ao longo da geohistória;

Oa9. Relacionar a biodiversidade como o resultado da pressão seletiva do ambiente sobre os seres vivos;

Oa10. Explicar o funcionamento de alguns processos fisiológicos das plantas e dos animais;

Oa11. Refletir criticamente sobre o impacto do ser humano na sustentabilidade dos recursos naturais que suportam a vida;

Oa12. Discutir os contributos da exploração espacial, enquanto aspiração do ser humano, para a sustentabilidade da vida na Terra e o progresso da ciência e da tecnologia.

Conteúdos programáticos

Os conteúdos programáticos estão organizados em torno da temática da vida e distribuem-se em três temas:


CP1. A origem da vida 
CP1.1. Do Big Bang à origem da vida na Terra. 
CP1.2. A medida do tempo geológico e a tabela cronoestratigráfica. 
CP1.3. Condições geológicas que suportam a vida. 
CP1.3.1. Da deriva dos continentes à tectónica de placas. 
CP1.3.2. Riscos geológicos para a vida: os sismos.

CP2. A evolução da vida.
CP2.1. Material genético: O código e a expressão da vida e a transmissão dos caracteres hereditários. 
CP2.2. A evolução biológica. 
CP2.3. Grandes etapas da vida. 
CP2.4. A diversidade da vida. 

CP3. O futuro da vida. 
CP.3.1. Looking now: O impacto do ser humano sobre a sustentabilidade dos recursos naturais. 
CP.3.2. Looking forward: A exploração espacial e o futuro da vida.

Demonstração da Coerência dos Conteúdos Programáticos com os Objetivos de Aprendizagem da Unidade Curricular

Os conteúdos, organizados em três temas (CP1, CP2 e CP3), visam que os estudantes desenvolvam uma visão integrada da origem da vida, do significado de tempo geológico e das condições geológicas que suportam a vida (Oa1 a Oa5; CP1.), da evolução e diversidade biológica (Oa6 a Oa10; CP2.) e do futuro da vida (Oa11 e Oa12, CP.3)

Para a exploração da origem da vida (CP1.), os estudantes serão envolvidos em momentos de aprendizagem sobre as condições que conduziram ao aparecimento da vida na Terra (Oa1; CP1.1). A visão integrada do tempo que decorreu desde o Big Bang até à atualidade fará com que compreendam o significado de tempo geológico, associado à noção de escala, para identificarem as unidades de medida do tempo geológico e as principais etapas da tabela cronostratigráfica (Oa2; CP1.2.). Devem compreender que, para a existência de vida, é necessário um substrato geológico cuja dinâmica é explicada pela deriva dos continentes e pela tectónica de placas (Oa3, Oa4; CP1.3.1.) e que, em resultado dessa dinâmica, podem ocorrer riscos geológicos à vida, como os sismos (Oa5; CP1.3.2.).

Para a exploração da evolução da vida (CP2.), ser-lhes-ão propostos momentos de aprendizagem sobre a constituição e a expressão do material genético, a transmissão dos caracteres hereditários e o seu contributo para a biodiversidade (Oa6; CP2.1.). Através da abordagem à história da ciência das explicações para a origem das espécies, os estudantes irão explicitar a argumentação e as evidências cientificas que suportam a evolução (Oa7; CP2.2.). Após compreenderem os fundamentos da evolução, irão explorar os principais acontecimentos da evolução da vida ao longo da geohistória (Oa8, CP2.3.). A diversidade da vida (CP2.4.) será explorada através de atividades sobre a diversidade fisiológica nas plantas e nos animais (Oa10; CP2.4). A exploração da diversidade dos organismos visa também que reconheçam a biodiversidade como o resultado da pressão seletiva do ambiente sobre os organismos e que compreendam a necessidade da sua classificação (Oa9; CP2.4.).

A exploração do futuro da vida assentará na realização de atividades diversificadas para os estudantes refletirem criticamente sobre o impacto do ser humano na sustentabilidade dos recursos naturais que suportam a vida (Oa11; CP3.1.) e discutirem os contributos da exploração espacial (Oa12; CP3).

Metodologia de Ensino (Avaliação incluída)

As atividades letivas serão organizadas em aulas T, TP e P em regime de b-learning. 


A avaliação contínua dos estudantes basear-se-á nos seguintes elementos: 
a) Realização de trabalhos individuais ou em grupo e participação ativa nas atividades realizadas (60%); 
b) Realização de uma prova de avaliação individual (40%). 

 A aprovação à unidade curricular está condicionada a uma classificação média (aritmética ou ponderada) superior a 9,0 valores no(s) teste(s) escrito(s), independentemente da obtenção de uma classificação positiva nos restantes elementos de avaliação. No caso da classificação do(s) teste(s) escrito(s) não ser superior a 9,0 valores, a classificação final da unidade curricular será igual à classificação do(s) teste(s) escrito(s), arredondada às unidades. Esta condição não se aplica a estudantes ERASMUS. Na modalidade de avaliação por exame, a classificação do aluno resulta exclusivamente da classificação obtida numa prova teórica.


Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de Aprendizagem da Unidade Curricular

A UC de CTV funciona em regime de b-learning. Este regime visa potenciar a formação teórica e a aprendizagem orientada através de sessões presenciais, permitindo uma maior agilidade quanto à gestão de tempo e à aprendizagem autónoma, em sessões não presenciais, através do uso da plataforma Moodle (http://moodle.ese.ipsantarem.pt/), onde serão disponibilizados vários recursos e atividades de suporte às aulas, conducentes à consecução dos objetivos Oa1 a Oa12. 

Será, ainda, fomentada a discussão ou a análise de diferentes aspetos relacionados com os conteúdos programáticos através da organização de visitas de estudo ou a participação em iniciativas científicas nacionais (Congressos, Seminários, Palestras, Aulas-abertas, etc.) que contribuam para a consecução dos objetivos Oa1 a Oa12.

A UC de CTV será ministrada numa perspetiva socioconstrutivista, assente no modelo de ensino dos 7E que inclui os seguintes momentos: Engage (Envolver), Explore (Explorar), Explain (Explicar), Elaborate (Elaborar), Evaluate (Avaliar), Exchange (Partilhar) e Empowerment (Capacitação). Algumas atividades seguem a abordagem STEM (Science Technology, Engineering & Mathematics).

Na UC de CTV serão explorados recursos digitais potenciadores da consecução dos objetivos de aprendizagem como o Big History Project (https://school.bighistoryproject.com/bhplive) (Oa1 a Oa5 e Oa7 a Oa8 e os simuladores PHET -  Interactive simulations for science & mathematics (https://phet.colorado.edu/) da Universidade do Colorado, tal como preconizado nas orientações curriculares STEM.

A UC será dinamizada em estreita colaboração interdisciplinar com a UC de Modelação Matemática, no enquadramento do projeto CreativeLab_Sci&Math. Essa colaboração concretiza-se num conjunto de atividades interdisciplinares que visam que os estudantes compreendam os pontos de interligação entre os conteúdos e os processos de raciocínio lógico e pensamento crítico, na matemática e nas ciências naturais, principalmente para a consecução dos objetivos Oa2, Oa5, Oa6, Oa7, Oa8, Oa9; Oa10, Oa11 e Oa12.

Nesta unidade curricular a carga média de trabalho autónomo (90h) é distribuída da seguinte forma: estudo para provas de avaliação teórica (20h); estudo de bibliografia da especialidade (20h); resolução de exercícios sobre os conteúdos (10h); realização de tarefas de atividades práticas e outras produções (40h).

Bibliografia de consulta (existência obrigatória)


Cavadas, B., & Sá-Pinto, X. (2021).Conceções de estudantes portugueses em formação inicial de professores sobre a evolução e a origem da vida. RBPEC, 20, 1339-1362.
Cavadas, B., & Brito. C. (2022). Exoplanetas e suas criaturas: uma proposta de trabalho STEAM para a formação inicial de professores. APEduC Revista, 3(2), 55-70. 
Dias, R. (2019). Portugal de antes da história.600 milhões de anos de evolução (Vol. 1). U. de Évora/ICT/CCVE
Frankel, H. R. (2012). The continental drift controversy (Vol. I, II e III). Cambridge University Press. 
Martins-Loução, M. A. (2011). A aventura da Terra. Um planeta em evolução. Esfera do Caos Editores. 
National Institute of General Medical Sciences (2010). A nova genéticaNational Institute of General Medical Sciences. 
OpenStax (2023). Biology for AP courses. Rice University. 
Pomerol, C., Lagabrielle, Y., Renard, M., & Guillot, S. (2013.). Princípios de Geologia (14.ª Ed.). Bookman.

Observações