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Oficina do Jogo e da Matemática

Código: TAC09    Sigla: OJM
Área Científica: Serviços de Apoio a Crianças e Jovens

Ocorrência: 2016/17 - 2S

Área de Ensino: Ciências Matemáticas e Naturais

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular Créditos Horas Contacto Horas Totais
TACJ 14 Acompanhamento de crianças e Jovens (12º inc) 4
Aviso n.º 14258/2015 4

Horas Efetivamente Lecionadas

TACJ1

Teórico-Práticas: 0,00

Docência - Horas Semanais

Teórico-Práticas: 3,20

Tipo Docente Turmas Horas
Teórico-Práticas Totais 1 3,20
Ana Margarida Almeida de Pinho Neno Togtema   1,80
Raquel Filipa Marques dos Santos   1,40

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Raquel Filipa Marques dos Santos Responsável
Ana Margarida Almeida de Pinho Neno Togtema Responsável

Língua de Ensino

Português

Objetivos de Aprendizagem (conhecimento, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

Esta unidade curricular visa que o aluno seja capaz de:
O1 ¿ Compreender a presença e a significação do jogo na sociedade, bem como o seu valor pedagógico, em educação.
O2 ¿ Conhecer algumas teorias sobre o jogo, em especial as que o ligam com os processos de aprendizagem e desenvolvimento.
O3 ¿ Incluir o jogo na planificação, implementação e avaliação de projetos ou atividades de caráter cultural, educativo, social, lúdico ou recreativo.
O4 ¿ Utilizar o jogo e a matemática como indutores da criação musical.
O5 ¿ Conhecer, compreender e saber utilizar diferentes recursos pedagógicos, lúdicos, concretos e manipuláveis, na aprendizagem de diversos conceitos matemáticos.
O6 ¿ Compreender que a tecnologia pode constituir um recurso valioso para a compreensão da matemática.
O7 ¿ Recorrer ao jogo como ponto de partida para implementar um projeto ou uma atividade de investigação matemática.

Conteúdos programáticos

1 ¿ O jogo como veículo para o desenvolvimento social, emocional e intelectual: as perspetivas de Freud, Piaget e Vygotsky.
2 ¿ Alguns conceitos inerentes à Teoria dos Jogos (jogo, tipos de jogos, estratégia...)
3 ¿ Ação e Representação. O desenvolvimento conceptual a partir da ação. Implicações pedagógicas.
4 ¿ As relações privilegiadas entre a matemática e a música.
5 ¿ O jogo e a matemática como facilitadores da criação musical.
6 ¿ Exploração e construção de tarefas como suporte a¿ aprendizagem matemática.
6.1 ¿ Jogos Matemáticos.
6.2 ¿ Resolução de Problemas.
6.3 ¿ Tarefas exploratórias, de investigação e projetos.
7 - Construção e utilização de materiais manipuláveis.
7.1 ¿ Construção de materiais não estruturados.
7.2 ¿ Utilização de materiais estruturados e não estruturados.
8 ¿ Utilização de programas computacionais e applets no ensino da Matemática.

Demonstração da Coerência dos Conteúdos Programáticos com os Objetivos de Aprendizagem da Unidade Curricular

O domínio de conceitos-base relacionados com a Teoria dos Jogos (2), a compreensão do papel dos jogos no desenvolvimento social, emocional e intelectual dos indivíduos (1, O2), nomeadamente, ao nível do pensamento lógico e abstrato, e a utilização dos jogos como promotores do cruzamento de diferentes áreas e saberes (4) afiguram-se fundamentais não só para a compreensão da significação do jogo na sociedade (O1), mas também para a sua valorização a nível educativo (O1, O2), levando à sua efetiva inclusão e utilização em projetos de natureza diversificada (O3), incluindo os que visam a promoção e o desenvolvimento da criatividade e da capacidade de resolução de problemas.
De maneira a cumprir os objetivos propostos nesta unidade curricular, é também fundamental que os alunos trabalhem, através de diferentes materiais, diversos conceitos matemáticos. Assim, a exploração e construção de tarefas explorando diferentes conceitos matemáticos (6) e a construção e utilização de diferentes materiais para a realização dessas tarefas (7) leva os alunos a conhecer, compreender e saber utilizar diferentes recursos pedagógicos, lúdicos, concretos e manipuláveis (O5). Mais especificamente, a exploração de diferentes jogos matemáticos (6.1) e de tarefas de investigação e projetos (6.3) leva os alunos a compreender como se pode recorrer aos jogos matemáticos para realizar tarefas matemáticas (O7). O recurso a programas computacionais e a applets (8) promove a compreensão da tecnologia como recurso valioso para a compreensão matemática (O6).

Metodologia de Ensino (Avaliação incluída)

Pretende-se com esta unidade curricular que os alunos vivam situações que lhes permitam adquirir competências e atitudes no sentido de desenvolverem a cooperação, a autonomia, a criatividade e o sentido crítico. Assim, o trabalho na unidade curricular visa essencialmente: a) a discussão e reflexão em grupo sobre os conteúdos de natureza mais teórica; b) a realização de propostas, individuais ou em grupo, de resolução de problemas, de jogos matemáticos, de projetos e de tarefas de exploração, criação e de investigação; c) a construção de materiais, incluindo jogos matemáticos, e utilização de materiais manipuláveis e tecnológicos; d) a criação de composições sonoras/musicais (sobretudo, a partir da exploração das relações entre a matemática e a música).
A avaliação contínua abrange um teste individual escrito (25%) e dois trabalhos de grupo (25% + 50%).


Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de Aprendizagem da Unidade Curricular

Através da discussão e reflexão em conjunto, de propostas, individuais ou em grupo, de resolução de problemas, de jogos matemáticos, de projetos e de tarefas de exploração, criação e de investigação, fazendo uso de diferentes suportes, pretende-se dar a conhecer aos alunos um conjunto de conceitos e teorias elementares sobre o jogo e sobre o seu potencial social e educativo (O1, O2), bem como diferentes materiais manipulativos e tecnológicos, de modo a que compreendam e reflitam sobre o seu uso na aprendizagem de conceitos matemáticos (O5, O6). A construção de diversos materiais, incluindo jogos matemáticos, requer que os alunos discutam e reflitam sobre as suas vantagens e a sua utilização em sala de aula (O1, O7). Pretende-se ainda que, a partir de conceitos matemáticos e de materiais habitualmente associados a esses conceitos, criem pequenas composições sonoras/musicais (O4).

Bibliografia de consulta (existência obrigatória)

Boavida, A., Paiva, A., Cebola, G., Vale, I., & Pimentel, T. (2008). A experiência matemática no ensino básico. Lisboa: ME-DGIDC.
Borin, J., (1995). Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de matemática. São Paulo: IME USP.
Callois, R. (1958). Les jeux et les hommes. Col. Idées. Paris : Ed. Gallimard.
Chateau, J. (1987). O Jogo e a Criança. Trad. Guido de Almeida. S. Paulo: Ed. Summulus.
Chauvel, D., & Wach, D. (2002). Brincar com a Matemática no Jardim de Infância. Como abordar conceitos matemáticos através de jogos. Porto: Porto Editora.
Henriot, J. (1969). Le Jeu. Col, SUP. Paris: Ed. PUF.
Henriques, A. (2007). Jogar e compreender. Propostas de material pedagógico. Lisboa: Horizontes Pedagógicos.
Huizinga, J. (1951). Homo Ludens. Paris: Ed. Gallimard.
Lapierre, A. & Aucouturier, B. (1974). Les contrastes et la découverte des notions fondamentales (2º Ed). Education Vécue. Paris: Doin.
Neto, C. (1995). Motricidade e Jogo na Infância. Sprint. Lisboa: Dina Livro.
Neto, J., & Silva, J. (2006). Jogos matemáticos, jogos abstratos. Camarate: Círculo de Leitores.
Piaget, J. (1968). La formation du symbole chez l¿enfant. Paris: Ed. Neuchâtel.
Serrazina, M. L. (1990). Os materiais e o ensino da Matemática. Educação e Matemática, 13, 1.
Veiga de Oliveira, E. (1984). Festividades cíclicas em Portugal. Lisboa: Pub. D. Quixote.

Bibliografia Complementar

Abrantes, P., Serrazina, L. & Oliveira, I. (1999). A Matemática na Educação Básica. Lisboa: Ministério da Educação ¿ Departamento da Educação Básica.
Andrews, A. (1999). Solving Geometry by Using Unit Blocks. Teaching Children Mathematics, 318 ¿ 323.
Albuquerque, C., Veloso, E., Rocha, I., Santos, L., Serrazina, L. & Nápoles, S. (2006). A Matemática na Formação Inicial de Professores. Lisboa: Associação de Professores de Matemática e Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação.
Associação de Professores de Matemática (1998). Matemática 2001: Diagnóstico e recomendações para o ensino e aprendizagem da Matemática. Lisboa: APM.
Associação de Professores de Matemática (2002). Materiais para o 1º ciclo. Lisboa: APM.
Boyer, C. (1974). História da Matemática. São Paulo: Edgard Blucher.
Brocardo, J., Serrazina, L., & Rocha, I. (2008). O sentido do número: Reflexões que entrecruzam teoria e prática. Lisboa: Escolar Editora.
Castro, J. P., & Rodrigues, M. (2008). Sentido de número e organização de dados: Textos de apoio para educadores de infância. Lisboa: ME-DGIDC.
Charlesworth, R., & Lind, K. (1990). Math and Science for Young Children. New York, Delmar Publishers Inc.
Equipa do Projecto Desenvolvendo o sentido do número (2005). Desenvolvendo o sentido do número: Perspectivas e exigências curriculares. Lisboa: APM.
Fernandes, D. (1994). Educação Matemática no 1º Ciclo do Ensino Básico. Porto: Porto Editora.
Fernandes, D.(2000). Aprender Matemática com calculadora e folha de cálculo. Porto: Porto Editora.
Matos, J. M., & Serrazina, M. L. (1996). Didáctica da Matemática. Lisboa: Universidade Aberta.
Mendes, M. F., & Delgado, C. C. (2008). Geometria: Textos de apoio para educadores de infância. Lisboa: ME-DGIDC.
Moreira, D., & Oliveira, I. (2004). O Jogo e a Matemática. Lisboa: Universidade Aberta.
NCTM (1991). Normas para o currículo e a avaliação em Matemática escolar. Lisboa: APM e IIE.
NCTM (1994). Normas profissionais para o ensino da Matemática. Lisboa: APM e IIE.
NCTM (2007). Princípios e normas para a matemática escolar. Lisboa: APM.
Palhares, P. (Coord.)(2004). Elementos de Matemática para Professores do Ensino Básico. Lisboa: Editora Lídel.
Palhares, P., Gomes, E. & Amaral, E. (2011). Complementos de Matemática para professores do Ensino Básico. Lisboa: Lidel.
Pinto, J., & Santos, L. (2006). Modelos de Avaliação das Aprendizagens. Lisboa: Universidade Aberta.
Polya, G. (2003). Como resolver problemas. Lisboa: Gradiva.
Ponte, J., & Serrazina, L. (2000). Didáctica da Matemática do 1.º. ciclo do ensino básico. Lisboa: Universidade Aberta.
Serrazina, L., & Matos, J. M. (1996). O geoplano na sala de aula. Lisboa: APM.
Suggate, J., Davis, A., & Goulding, M. (2005). Mathematical Knowledge for Primary Teachers. London: David Fulton Publishers.
Silva, A., Loureiro, C., & Veloso, G. (1989). Calculadoras na Educação Matemática: Actividades. Lisboa: APM.