Objetivos de Aprendizagem (conhecimento, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)
1. Conhecer, analisar e discutir o modelo de intervenção pedagógica e profissional das atividades desportivas e recreativas na natureza, de modo a otimizar o seu desempenho nas suas funções profissionais;
2. Conhecer e executar o processo de planeamento estratégico e operacional dos técnicos de surfing, percebendo as decisões tomadas e as suas consequências para o desenvolvimento dos participantes e atletas;
3. Desenvolver competências de análise das atividades de surfing, especificando o processo de diagnóstico e de prescrição no processo de aprendizagem e desenvolvimento dos participantes no contexto do treino e da animação turística;
4. Adquirir conhecimentos e desenvolver competências que tornem eficaz a intervenção técnico -pedagógica, promovendo a discussão sobre as variáveis que implicam com o sucesso pedagógico e profissional, nos contextos profissionais do treino e da animação turística;
5. Desenvolver o sentido de análise e autocrítica no desporto em geral, e em particular no contexto do treino e da animação turística;
6. Desenvolver capacidades de avaliação e reflexão, associadas ao fenómeno do surfing e à sua área específica de formação.
Conteúdos programáticos
1. A relação pedagógica em surfing, considerando os diversos intervenientes
2. A intervenção pedagógica e profissional no treino, ensino-aprendizagem e na animação dos jovens nas atividades de surfing;
3. Definição e operacionalização dos objetivos da intervenção pedagógica em atividades de surfing no contexto do treino e da animação turística;
4. O planeamento de atividades de surfing, nas suas diversas dimensões: desportiva, recreativa, turística, económica, social e ambiental;
5. O ciclo de sessões e unidades de treino, nos contextos profissionais do surfing;
6. O plano da sessão nos contextos profissionais do surfing;
7. A gestão temporal da sessão de atividade em surfing: análise do tempo da sessão;
8. As principais funções pedagógicas: consequências na satisfação, motivação e adesão dos praticantes;
9. A instrução e o feedback pedagógico: sua importância na aprendizagem e na motivação.
10. Comunicação
11. Comunicação de relacionamento interpessoal
12. Reflexão e feedback
13. Autorreflexão
14. Orientação da sessão na praia
15. Respeitar a estrutura da sessão
16. Preparação
17. Aquecimento
18. Parte principal
19. Finalização
20. Aplicação prática
Demonstração da Coerência dos Conteúdos Programáticos com os Objetivos de Aprendizagem da Unidade Curricular
Considerando os objetivos de aprofundamento dos conhecimentos adquiridos com vista à habilitação do aluno para o exercício da atividade profissional, foram definidos os conteúdos, organizados em fases, que visam o desenvolvimento destas competências e autonomia na realização das tarefas específicas da profissão
Metodologia de Ensino (Avaliação incluída)
Exposição teórica dos conteúdos; Atividades de discussão organizada; Realização de trabalhos em sala de aula.
Em Época Normal o aluno deve cumprir 75% de presenças às aulas. O aluno deverá, até ao decorrer da 4ª aula, informar por escrito qual a avaliação que irá integrar. Caso não informe na forma escrita a sua escolha, ou se cumprir uma tarefa de avaliação, considera-se que se encontra em Avaliação Contínua. Só têm acesso a Exame Final os alunos que não tenham integrado a avaliação contínua ou que tenham optado por este processo de avaliação.
1) Época Normal: Avaliação contínua:Trabalho grupo (40%) ; Teste escrito 30%); Avaliação Prática (30%)
2) Exame final (épocas normal e de recurso): Teste escrito individual (35%), avaliação prática (35%) prova oral (30%). Em ambos os regimes e em cada parâmetro de avaliação, o aluno terá de ter o mínimo de 10 valores para obter aprovação.
3) Alunos em situação especial: de acordo com o regulamento da ESDRM em vigor.
Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de Aprendizagem da Unidade Curricular
Foram definidas metodologias de ensino que constituem essencialmente situações de aplicação e cariz prático, buscando sempre a autonomia do aluno e que permitam assimilar os conteúdos programáticos definidos e alcançar os objetivos da unidade curricular. Assim, para alcançar todos os objetivos pretendidos, serão em cada um deles, utilizadas todas as metodologias de ensino descritas anteriormente.
Bibliografia de consulta (existência obrigatória)
Carvalhinho, L., Rodrigues, J. (2013). Análise taxonómica em desporto de natureza. Estudo preliminar. Revista da Unidade de Investigação do Instituto Politécnico de Santarém (UIIPS), 1(1), pp 122 -135.
Ferreira, P. (2001) Guia do Animador. Animar uma Actividade de Formação. Editora Multinova. Lisboa.
Jensen, C. (1995) Outdoor Recreation in America ¿ 5th Edition. Human Kinetics. Marcouiller, D., Scott, I., Prey, J. (2008). Outdoor recreation planning: a comprehensive approach to understanding
Marinho, A. (2008). Lazer, Aventura e Risco: reflexões sobre atividades realizadas na natureza. Movimento, 14(2), 181-206.
Matute, J. (1988). Risc i Activitats Físiques en el Medi Natural: Efectes de la Práctica sobre la Despos ta Emocional. Tesi Doctoral non presentada. Universitat de Barcelona. Institut Nacional d¿educatió Física de Catalunya.
Piéron, M. (1999). Para una enseñanza eficaz de las actividades físico-deportivas. Barcelona: INDE Publicaciones.
Priest, S., Gass, M. (1997). Effective Leadership in Adventure Programming. University of New Hampshire. Human Kinetics.
