| Resumo: | O presente trabalho foi realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico da Escola Superior de Educação de Santarém e está organizado em duas partes.
Na primeira parte, é apresentado o trabalho desenvolvido no decorrer dos estágios realizados, sendo evidenciados os principais aspetos positivos e negativos vivenciados, assim como as principais experiências de aprendizagem realizadas.
Na segunda parte, apresenta-se a componente investigativa, que teve como objetivo analisar a avaliação na Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico.
A investigação contou com a participação das estudantes do mestrado que habilita para a docência em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (2022/2024), procurando-se estudar a avaliação observada e realizada nas suas práticas supervisionadas e as suas dificuldades na realização da mesma. Contou, ainda, com a participação de uma educadora de infância e duas professoras do 1.º Ciclo. Pretendi com esta pesquisa aprender mais sobre as formas e meios de avaliação utilizados no jardim de infância e na escola.
Optou-se por uma metodologia de natureza qualitativa, tendo-se utilizado técnicas de recolha de dados como o inquérito por questionário, entrevista e análise documental. Os dados recolhidos foram analisados recorrendo à análise de conteúdo.
O presente estudo pretendeu identificar as estratégias, os métodos e os instrumentos de avaliação a que os/as educadores/as e professores/as recorrem para realizarem a avaliação dos alunos.
Foi feito um inquérito por questionário às estudantes da turma, para recolher dados sobre as observações feitas durante os estágios relativamente à avaliação das crianças. A partir da análise destes dados foi possível verificar que, durante os estágios, os instrumentos mais utilizados foram: as grelhas de avaliação, a observação direta, o portefólio e os/as testes/fichas de avaliação.
Foram, ainda, feitas entrevistas a uma educadora e duas professoras cooperantes. De acordo com a análise destes dados observamos que nas suas práticas educativas integram com regularidade os trabalhos de grupo e os projetos. Recorrem com regularidade a ferramentas digitais/tecnológicas que consideram uma mais-valia na avaliação.
Relativamente ao envolvimento das crianças e das famílias, tanto as mestrandas como as profissionais cooperantes, requerem uma constante preocupação em incluí-las na prática, utilizando diversas estratégias de forma a ser possível esse envolvimento, nomeadamente a autoavaliação das crianças, o feedback das suas aprendizagens e a transmissão de informações aos encarregados de educação. |