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Crianças e Jovens com Necessidades Específicas de Formação

Código: TAC10    Sigla: CJNEF
Área Científica: Serviços de Apoio a Crianças e Jovens

Ocorrência: 2016/17 - 2S

Área de Ensino: Educação e Currículo

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular Créditos Horas Contacto Horas Totais
TACJ 14 Acompanhamento de crianças e Jovens (12º inc) 4
Aviso n.º 14258/2015 4

Horas Efetivamente Lecionadas

TACJ1

Teórico-Práticas: 0,00

Docência - Horas Semanais

Teórico-Práticas: 2,80

Tipo Docente Turmas Horas
Teórico-Práticas Totais 1 2,80
Isabel Alexandra Damasceno Piscalho   2,80

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Isabel Alexandra Damasceno Piscalho Responsável

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem e a sua compatibilidade com o método de ensino (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

Pretende-se, nesta unidade de formação, proporcionar um conjunto de conhecimentos e momentos de reflexão sobre as
Necessidades Educativas Especiais (NEE). Assume-se que qualquer criança e jovem ao longo da sua escolaridade possa vir a
apresentar NEE e, como tal, os contextos educativos e profissionais devem promover a existência de respostas pedagógicas
diversificadas, adequadas às necessidades específicas e desenvolvimento global destas crianças e jovens. Tendo como
referência paradigmática o conceito de ESCOLA INCLUSIVA ¿ ESCOLA PARA TODOS, cujo objetivo essencial é o Desenvolvimento
e a Formação Global de Todos em condições de igualdade de oportunidades e participação, no respeito pela diferença e
autonomia de cada um, a unidade de formação tem como finalidade proporcionar a aquisição de conhecimentos e
competências no âmbito das Necessidades Educativas Especiais (NEE) com vista à inclusão escolar e social, ou seja, uma
educação diferenciada que responda às necessidades individuais.
No final desta Unidade pretende-se, assim, que os alunos sejam capazes de:
1. Reconhecer a evolução do conceito de necessidades específicas de educação.
2. Identificar o processo de intervenção precoce em crianças com necessidades especiais de educação.
3. Reconhecer o desenvolvimento da sexualidade da criança e jovem com deficiência
4. Intervir em situações educativas com crianças e jovens com necessidades específicas de educação.
5. Planificar e desenvolver autonomamente ações relacionadas com higiene, manutenção, arrumação, preparação de materiais
equipamentos e espaço.

Conteúdos programáticos

1. Necessidades específicas de educação em crianças e jovens
- Evolução histórica do conceito de necessidades específicas de educação
- Enquadramento legal, modelos e práticas em necessidades específicas de educação em Portugal
- Caracterização das necessidades específicas de educação e necessidades de saúde especiais
- Crianças e jovens com doenças crónicas
- Papel da família
- Papel da equipa educativa
- Deficiência e agressividade
2. Intervenção precoce em crianças com necessidades específicas de educação
- Conceito e âmbito da intervenção precoce
- Modelos de intervenção precoce
3. Desenvolvimento sexual da criança e jovem com deficiência
- Educação sexual na deficiência
- Cognição, valores e sexualidade
- Direito à sexualidade
4. Participação de crianças e jovens com necessidades específicas de educação
4.1 Abordagem educativas
- Apoio à socialização
- Promoção da autonomia
- Promoção do desenvolvimento motor
- Promoção do desenvolvimento da linguagem
- Observação e conhecimento individualizado das crianças e jovens - técnicas e procedimentos
4.2 Crianças e jovens com necessidades específicas - atividades pedagógicas
- Desenvolvimento de atividades com as crianças e jovens: Entrada e acolhimento das crianças e jovens/famílias; Atividades
pedagógicas na sala e no exterior; Serviço e acompanhamento das refeições; Sesta, higiene e saída.
4.3 Espaços equipamentos e materiais
- Higiene, manutenção, arrumação e preparação de materiais, equipamentos e espaços para a realização de atividades
pedagógicas

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular

Todos os conteúdos propostos promovem a consolidação de competências técnicas e psicossociais para desenhar, promover e implementar práticas inclusivas de sucesso, promovendo um profundo respeito pelas diferenças individuais e acolhendo a diversidade numa perspetiva positiva de aprendizagem e complementaridade, onde as qualidades pessoais e os recursos de todos os intervenientes são considerados e valorizados como parte integrante do processo de ensino-aprendizagem e espelho da realidade em que nos encontramos inseridos.

Metodologias de ensino e de aprendizagem específicas da unidade curricular articuladas com o modelo pedagógico

São utilizadas metodologias diversificadas que contemplem um papel ativo e crítico, bem como o desenvolvimento de um trabalho autónomo e de pesquisa, valorizando as experiências pessoais dos/as estudantes e incentivando a formação ao longo da vida, dotando-os/as de instrumentos conceptuais que facilitem a análise, a compreensão e a sua intervenção educativa com populações com Necessidades Educativas Especiais.

A abordagem a esta unidade curricular organiza-se globalmente em momentos alternados de:
- Método expositivo com apresentação e análise de informações sistematizadas pelas docentes, promovendo uma atitude participativa por parte dos/as estudantes através da colocação de questões de natureza prática, em que se privilegiará a reflexão pessoal e em grande grupo, a organização e integração de ideias previamente adquiridas e em aquisição, e a partilha de vivências pessoais de cada um/a dos/as presentes. Qualquer momento poderá constituir-se como tempo de esclarecimento de dúvidas dos/as estudantes.
- Técnicas de dinâmica de grupo, nomeadamente estudos de caso, debates, atividades de reflexão, análise de documentos, análise de vídeos, apresentação de trabalhos desenvolvidos em pequenos grupos e/ou individuais, treino na utilização de instrumentos, entre outros.
- Ao longo do semestre as docentes apoiarão e orientarão os/as estudantes no estudo, organização e elaboração dos trabalhos, para que disponibilizarão, para além dos tempos letivos, de horas de atendimento (tutoria, orientação).

Os/As estudantes poderão, ainda, aderir à plataforma Moodle de ensino à distância da ESES.

Tendo em conta as competências que se pretende que o/a estudante desenvolva, o regime de avaliação contínua desta unidade curricular assentará na realização de uma ficha de avaliação (individual), que procurará avaliar a aquisição e compreensão de conceitos chave e seu desenvolvimento e de um trabalho de grupo.


Demonstração da coerência das metodologias de ensino e avaliação com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular

A natureza compreensiva e conceptual desta unidade curricular justifica uma abordagem teórico-prática que potencia a reflexão e desenvolvimento de competências psicossociais de intervenção que fomentam a implementação de práticas de sucesso. A diversificação de estratégias e de métodos educativos, promovem o desenvolvimento e a aprendizagem bem-sucedida baseando-se numa perspetiva que promove a equidade de oportunidades e uma visão inclusiva.

Bibliografia de consulta (existência obrigatória)

Ainscow, M. (2007). A viragem inclusiva. In Lima-Rodrigues, L. et al. Percursos de Educação Inclusiva em Portugal: Dez estudos
de caso. Lisboa: FEEI.
Barroso, J. (2003). Factores organizacionais da exclusão escolar: A inclusão exclusiva. In D. Rodrigues (Org.). Perspectivas sobre
a inclusão: Da educação à sociedade. 25-36. Porto: Porto Editora.
Both, T., & Ainscow, M. (2002). Index for Inclusion - Developing Learning Participation in School, Londres: Centre for Studies on
Inclusive Education (CSIE).
César, M. (2003). A escola inclusiva enquanto espaço-tempo de diálogo de todos e para todos. In D. Rodrigues (Ed.),
Perspectivas sobre inclusão: Da educação à sociedade (pp. 117-149). Porto: Porto Editora.
Correia, L. M. (2010). Special education in Portugal: the new law and the ICF-CY. Procedia Social and Behavioral Sciences, 9
(2010) 1062-1068. Elsevier Ltd: www.sciencedirect.com.
Correia, L. M. e Lavrador, R. S. F. (2010). A utilização da CIF em educação: Um estudo exploratório. Braga: Instituto de
Educação, Universidade do Minho.
Correia, L. M. (2001). Educação inclusiva ou educação apropriada? In D. Rodrigues (org). Educação e diferença: Valores e
práticas para uma educação inclusiva. 123-142. Porto: Porto Editora.
Cruz, S. C. P. (2006). Educação, igualdade de oportunidades e inclusão na escola, na profissão e na sociedade democrática. Tese
de Mestrado: Universidade do Minho.
DGIDC-ME (2008). Educação Especial. Manual de Apoio à Prática. Lisboa: Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento
Curricular.
DGIDC-ME (2011). Educação Inclusiva e Educação Especial. Indicadores chave para o desenvolvimento das escolas: um guia
para diretores. Lisboa: Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
European Agency for Development in Special Needs Education (2011). Mapping the implementation of policy for inclusive
education (MIPIE). Bruxelas: EADSNE. European Union (2012). Education and Disability/Special Needs. Policies and practices in
education, training and employment for students with disabilities ans special education needs in EU.
http://www.nesse.fr/nesse/activities/reports
Ferreira, M. S., coord. (2011). Relatório Final do Projeto de Avaliação Externa da Implementação do DL no 3/2008. Lisboa:
DGIDC (disponível on-line em dge.mec.pt/educacaoespecial/.../estudo_simeonsson_sumario.pdf
Morgado, J. (2003). Os Desafios da educação inclusiva: Fazer as coisas certas ou fazer certas as coisas. In L. M. Correia (Org.).
Educação Especial e Inclusão. 73-88. Porto: Porto Editora.
OECD (2012). CX3.1 Special Educational Needs (SEN)
www.oecd.org/els/social/family/database/CWBM
OMS-Direção-Geral da Saúde (2004, trad.). CIF - Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Lisboa:
Direção-Geral da Saúde. Rosário, H., Leal, T., Pinto, A. I., Simeonsson, R. J. (2009). Utilidade da CIF-CJ no contexto da
intervenção precoce e da educação especial. Psicologia, vol. 23, ex. 2, pp 129-139. Lisboa: Associação Portuguesa de Psicologia.
Rodrigues, D. (2000). O Paradigma da educação inclusiva: Reflexões sobre uma agenda possível. Revista Inclusão, 1, 7-13.
Sanches, I., & Teodoro, A. (2006). Da integração à inclusão escolar: Cruzando perspetivas e conceitos. Rev. Lusófona de
Educação, 8, 63-83.
Simeonsson, R. J. (2009). ICF-CY: A Universal Tool for Documentation of Disability. Journal of Policy and Practice in Intellectual
Disabilities, Vol 6, no 2 pp70-72. Wiley Online Library: IASSIDD
UNESCO (1994). Declaração de Salamanca e Enquadramento da Ação na área das Necessidades Educativas Especiais. UNESCO,
1994. UNESCO/BIE (2008). L¿Éducation pour l¿inclusion: la voie de l¿avenir. Conférence Internationale de l¿Éducation. Document
de référence, 48 ème session. Genebra: BIE.
Warnock, M. (1978). Report on Enquiry into the Education of Handicapped Children and Young People. Lo

Bibliografia Complementar

Legislação
Lei nº 46/86 de 14 de outubro
Decreto-Lei nº 35/90, de 25 de janeiro
Decreto-lei nº 319/1991, de 23 de agosto
Despacho nº 105/97, de 30 de maio
Decreto -Lei nº 95/97, de 23 de Abril
Decreto Regulamentar nº 19/98, de 14 de agosto
Despacho n.o 25156/2002 (2ª série), de 26 de Novembro.
Lei 21/2008, de 12 de maio
Decreto-Lei nº 281/2009 de 6 de outubro
Portaria nº 212/2009
Decreto-lei nº 3/2008, de 7 de janeiro
Portaria nº 275-A/2012, de 11 de setembro