| Código: | EATN26 | Sigla: | DG | |
| Área Científica: | Ciências Sociais e do Comportamento | |||
| Área de Ensino: | Educação e Currículo |
| Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Ano Curricular | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
|---|---|---|---|---|---|---|
| LEATN | 13 | Despacho nº 5883/2023 | 3º | 5 | ||
| Despacho nº 8075/2016 | 3º | 5 | 60 | 125 |
| Teórico-Práticas: | 56,00 |
Docência - Horas Semanais
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Docência - Responsabilidades
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O1. Compreender aspetos da dinâmica das relações interpessoais, processos de individuação e cooperação.
O2. Experienciar a dinâmica de grupo como instrumento para o conhecimento de um grupo e da pessoa como membro de um grupo.
O3. Identificar fatores internos e externos que influenciam a vida, o clima e a dinâmica dos pequenos grupos.
O4. Identificar estilos de comunicação interpessoal e de liderança e a sua influência nas relações interpessoais e na vida dos grupos.
O5. Identificar dispositivos grupais facilitadores da cooperação, criatividade e autonomia.
O6. Desenvolver atitudes de auto-observação, descentração e reflexividade.
O7. Desenvolver competências de comunicação e relacionamento interpessoal.
O8. Respeitar a diversidade de opiniões e a(s) diferença(s).
O9. Contribuir para a construção de contextos favoráveis ao desenvolvimento individual e coletivo, num clima de liberdade, aceitação, diálogo, mediação pela palavra, encontro e partilha.
CP1- Conceitos de Grupo e de Dinâmica de Grupo.
CP2- Os grupos e os fenómenos grupais. O Eu e o Outro, o indivíduo e o grupo. Coesão e construção grupal. Os Processos de liderança.
CP3- A importância da comunicação para uma vivência em grupo. Estilos de comunicação. O silêncio e a escuta ativa. Estratégias e quadros facilitadores da comunicação.
CP4 - A gestão de conflitos nas relações intrapessoais e interpessoais
A Dinâmica de Grupos constitui um campo de pesquisa voltado para o estudo da natureza e dinâmica do pequeno grupo. Ao abordar a construção, coesão e fenómenos grupais, o indivíduo e o grupo (CP2), através de dinâmicas vivenciais e a exposição de conteúdos, permite-se o caminho para a compreensão de aspetos da dinâmica das relações interpessoais, processos de individuação e cooperação (O1), possibilita-se a identificação de dispositivos grupais facilitadores da cooperação, criatividade e autonomia (O5) num processo que implica atitudes de auto-observação, descentração e reflexividade (O6).
Com base na reflexão de conteúdos práticos e teóricos desenvolve-se os conceitos de Grupo e de Dinâmica de Grupo (CP1). Através de exercícios, os alunos vivenciam e refletem a respeito de fenómenos como a vivência e o clima grupal, a coesão de grupo, a liderança, a empatia, os conflitos, a comunicação e a escuta, experienciam a dinâmica de grupo como instrumento para o conhecimento de um grupo e da pessoa como membro de um grupo (O2). Neste processo dinâmico pretende-se que consigam identificar fatores internos e externos que influenciam a vida, o clima e a dinâmica dos pequenos grupos (O3) bem como quais os estilos de comunicação interpessoal, de liderança e a sua influência (O4).
No seio das dinâmicas de grupo realizadas permite-se a reflexão acerca da importância da comunicação para uma vivência em grupo, o lugar do silêncio e da escuta ativa bem como estratégias e quadros facilitadores da comunicação (CP3). Com este método desenvolve-se competências de comunicação e relacionamento interpessoal (O7), o respeito pela diversidade de opiniões e a(s) diferença(s) (O8).
Na dinamização de jogos junto de grupos externos bem como através das partilhas de outros profissionais contribui-se para a construção de contextos favoráveis ao desenvolvimento individual e coletivo, num clima de liberdade, aceitação, diálogo, mediação pela palavra, encontro e partilha (O9). Desta forma pode fazer-se a ponte com a pertinência de um conflito no seu aspeto construtivo e de enriquecimento pessoal e coletivo, métodos para a sua gestão e mediação (CP4). Os conteúdos programáticos, sempre apoiados e refletidos a partir das atividades realizadas em sala permitem a aliança entre a teoria e a prática, o saber, o ser e o fazer.
A metodologia utilizada será essencialmente experiencial e ativa, baseada na (auto)observação dos fenómenos individuais e grupais, através de exercícios e jogos (60h).Os estudantes também terão oportunidade de dinamizar grupos, da ESES e externos à ESES, utilizando estratégias de comunicação, de trabalho de equipe e gestão de conflitos. Esta será uma atividade transversal e em parceria com outras unidades curriculares, uma mais valia para a integração objetiva dos conteúdos explorados. Existirão momentos expositivos, de pesquisa e estudo autónomo de textos que suportam e desenvolvem os conhecimentos co-construídos. Ponderações: Portfólio (65h)- 50%; Participação nas aulas - 30%; Auto e hetero-avaliação do desempenho - 20%. Esta unidade curricular não tem exame. A avaliação é continua com presença obrigatória a 90% das aulas lecionadas, salvo as exceções devidamente enquadradas na lei. Considera-se que a aprovação desta UC depende de uma classificação final não inferior a 10 valores.
É naturalmente essencial que a metodologia e a avaliação propostas procurem ser congruentes com os objetivos da Unidade Curricular neste Ciclo de Formação. Assim, a aquisição de um quadro conceptual sobre a natureza da vivência grupal e a compreensão dos aspetos essenciais da dinâmica das relações interpessoais em grupo, dos processos de individuação e cooperação é proposta sempre a partir da vivência de situações exercícios práticos realizados em contexto de sala de aula (alguns dos exercícios surgem por proposta do docente a partir das necessidades e dinâmicas observadas no grupo), em pequenos grupos que confrontam e partilham posteriormente em grande grupo as suas vivências e reflexões. Este quadro de trabalho permite desenvolver atitudes de auto-observação, descentração e reflexividade, tomar a palavra e expressar ideias e sentimentos em grupo e escutar o(s) Outro(s), respeitar a diversidade de opiniões e a(s) diferença(s) ao mesmo tempo que perceber a riqueza das contribuições individuas para a construção de um saber comum, trabalhar as modalidades e os estilos de comunicação, a personalização e a integração grupal, desenvolver competências de comunicação e relacionamento interpessoal com vista ao trabalho em equipa. Assim, a Presença e participação nas aulas é um elemento essencial da avaliação na Unidade curricular. Por participação entende-se assiduidade, pontualidade, atenção às tarefas propostas, cumprimento de regras sociais que facilitam o trabalho em grupo, ou seja, respeito pelo quadro de trabalho previamente acordado e pelos colegas, a participação nos exercícios e jogos, a leitura regular dos textos, a preparação de temas e o contributo nas discussões e reflexões no grupo/classe. Construído em grupo (s) ao longo da formação, o Diário de Bordo/Portefólio (registo reflexivo que acompanha os momentos essenciais da viagem - 65h trabalho autónomo) expressa a abordagem reflexiva dos conteúdos, das vivências e do sentir individual e no interior do grupo e sua articulação com as pesquisas teóricas, assim como transferências e aplicações possíveis para a praxis profissional. Através do preenchimento das fichas de Auto e hetero-avaliação do desempenho procura-se promover a auto-observação e avaliação do trabalho realizado, a reflexividade, assim como a escuta e partilha intragrupal.
Anzieu, D., Martin, J. (1986) La dynamique des groupes restreints. Paris : PUF Blanchet, A, Tognon, A. (1996)La psicologia de los grupos. Madrid: Ed. Biblioteca Nueva. Bothwelli, L. (1997)A arte da liderança. Lisboa: Presença. Cornick, M., Savoia, M. (1989) Psicologia social. S. Paulo: McGraw Hill. Estanqueiro, A. (2019),Saber lidar com as pessoas. Princípios da comunicação interpessoal, Lisboa, Editorial Presença. Fachada, O. (1998) Psicologia das relações interpessoais. Lisboa: Rumo Ferreira, J., Caetano, J.(1996) A psicossociologia das organizações. Lisboa: McGraw Hill. Fritzen,S. (1981) Exercícios práticos de dinâmica de grupo. Petrópolis: Editora Vozes Luft, J. (1976)Introdução à dinâmica de grupos. Lisboa: Moraes. Maccio, C. (1973) Animação de grupos. Lisboa: Moraes. Maisonneuve, J. (1967) A dinâmica dos grupos. Lisboa: livros do Brasil.Minicucci, A. (1993) Dinâmica de grupo, teorias e sistemas. S. Paulo: Editora Atlas. Serruys, J. W. (2000) Iniciação à dinâmica de grupos. Porto.
