Código: | LAGPL1310 | Sigla: | PIC | |
Área Científica: | Produção Agrícola e Animal |
Área de Ensino: | Produção Agrícola - PAG |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Ano Curricular | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
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LAGRPL | 13 | Despacho n.º 10342/2023 de 09/10 | 3º | 5 | 60 | 140 |
Teórico-Práticas: | 4,00 |
Teórico-Práticas: | 4,00 |
Docência - Horas Semanais
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Docência - Responsabilidades
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A unidade curricular pretende proporcionar aprendizagem, reflexão e debate, sobre as temáticas da proteção das plantas: medidas e meios de proteção e estratégias, por cultura e sistema cultural, num contexto agroecologico.
Pretende-se:
Aprofundar conhecimentos sobre: prevenção e resiliência dos sistemas, meios diretos de proteção e novas soluções e técnicas disponíveis;
Os estudantes deverão ser capacitados para:
a. Conhecer e pesquisar acerca dos inimigos das culturas;
b. Conhecer técnicas de monitorização e estimativa do risco, medidas indiretas, meios diretos de proteção disponíveis técnicas e inovação no âmbito da proteção biológica e biotécnica;
c. Analisar aspetos económicos;
d. Trabalhar em equipa e adquirir outras competências de caráter transversal, nomeadamente na comunicação oral e escrita;
e. Aprofundar formação técnica e científica a realizar ao longo da vida.
MÓDULO I PROTEÇÃO INTEGRADA
Conceitos, terminologia e princípios.
Evolução do conhecimento e da prática da proteção integrada no mundo e em Portugal.
MÓDULO II COMPONENTES
Estimativa do risco. Monitorização dos inimigos das culturas. Fatores de nocividade.
Nível económico de ataque e regras de decisão.
Meios de proteção
Legislativos. Regulamentação na UE.
Culturais.
Genéticos.
Biológicos. Modalidades e agentes.
Biotécnicos. Reguladores de crescimento.
Químicos. Conceitos básicos em fitofarmacologia. Pesticidas, formulações. Importância a informação e leitura do rótulo e ficha de dados de segurança dos produtos. Símbolos toxicológicos (Homem e Ambiente), frases de risco e de segurança. Efeitos secundários.
A presente unidade deverá orientar os estudantes para a integração dos componentes do ecossistema agrícola, práticas culturais e risco de ocorrência dos inimigos das culturas. Conhecer o itinerário técnico, as intervenções para melhor gestão das relações bióticas entre planta, inimigos das culturas e auxiliares.
Pretende-se dar a conhecer alternativas de proteção das plantas mais sustentáveis do ponto de vista ambiental sobretudo no uso de pesticidas.
Neste contexto, pretende-se ministrar matérias de caráter técnico e científico da área da proteção das plantas para melhor entendimento das páticas bem como executar um itinerário técnico de uma cultura e planos de proteção integrada. Pretende-se esclarecer os mecanismos de regulação natural e explorar o papel da biodiversidade funcional como pilar da produção agrícola sustentável.
A metodologia de trabalho assenta no modo expositivo síncrono e assíncrono com debates em fóruns e desafios. Os debates serão centrados em temas e tarefas específicas propostas com o apoio de bibliografia, fornecida previamente, através da plataforma moodle.
Admissão a Exame: Todos os estudantes estão admitidos a exame final.
Avaliação contínua: realização de desafios sobre as várias componentes: (i) Exercícios escritos sobre temas/problemas propostos ou outro desafio que consistirá em trabalho autónomo dos estudantes (trabalho individual) (até um máximo de 5) (A); (ii) desenvolvimento de tema sobre proteção integrada numa cultura à escolha com apresentação oral (trabalho de grupo) (B)
Condições de dispensa de exame final: obtenção de classificação mínima de 10 (dez) valores em cada uma das componentes A e B;
Classificação final em avaliação contínua CF=(0,7A+0,3B)
Avaliação com recurso a exame final (C) (Consta de uma prova escrita)
Classificação final em exame final CF= (C)
Neste nível de ensino pretende-se privilegiar o trabalho centrado no estudante. Será fomentada a pesquisa e discussão de estudos de caso, numa perspetiva de integração do conhecimento científico disponível.
Conhecer e compreender estes modos de produção alternativo exige trabalho autónomo e exposição das matérias relacionadas com o itinerário técnico e as caraterísticas particulares destes modos de produção sustentável. A consolidação destas matérias será efetuada através de estudo de artigos técnico-científicos nacionais e internacionais, discussão de questões chave como conhecimento dos inimigos, meios de proteção e uso sustentável dos pesticidas. Conhecer a regulamentação exige disponibilização de informação e motivação para análise crítica do papel da organização de processos e certificação da produção
Aguiar, A., Godinho, M.C., Costa, C. (2005). Produção Integrada. SPI, Porto, 104p
Amaro, P. (2003). A protecção integrada. ISA Press, Lisboa, 446p
Feller,C., Marsily, G., Mougin ,C., Pérès,G., Poss, R., Winiarski, T. 2016. Le sol, une merveille sous nos pieds, 256p
Franco, J.C., Ramos, A. P., Moreira, I (2006). Infra-estruturas ecológicas e protecção biológica. Caso dos citrinos. ISA PRESS, Lisboa, 176 pp
Gliessman, S. R.& Engles, E. (2015). Agroecology: the ecology of sustainable food systems (3rd ed.). Boca Raton: CRC Press
Hannon, B. & Ruth, M. (2009). Dynamic modeling of diseases and pests. Dordrechet: Springer
Reddy, P. P. (2017). Agro-ecological approaches to pest management for sustainable agriculture. Dordrechet: Springer
Torres, L. (2007). Manual de protecção integrada do olival.João Azevedo editor,433pp
Valério, E., Figueiredo E., Godinho, M. C., Alexandre, P. & Santos, João (2019). Guia prático: para (re)conhecer pragas e meios de proteção. Alcobaça: [COTHN]