• EN
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Linkedin
Você está em: Início > Ensino > Unidades Curriculares > MEEI02
Autenticação
ATENÇÃO: Este site utiliza cookies. Ao navegar no site estará a consentir a sua utilização.

Intervenção Precoce na Infância

Código: MEEI02    Sigla: IPI
Área Científica: Ciências da Educação

Ocorrência: 2025/26 - 1S

Área de Ensino: Educação e Currículo

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular Créditos Horas Contacto Horas Totais
MEEI 30 Registo n.º R/A - CR 63/2025 5 30 135

Horas Efetivamente Lecionadas

Docência - Horas Semanais

Teórico-Práticas: 2,00

Tipo Docente Turmas Horas
Teórico-Práticas Totais 1 2,00
António Fernando Saldanha Portelada   2,00

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
António Fernando Saldanha Portelada Responsável

Objetivos de aprendizagem e a sua compatibilidade com o método de ensino (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

O1. Demonstrar compreensão dos fundamentos histórico-legais e dos construtos teóricos essenciais que sustentam as práticas de Intervenção Precoce.
O2. Identificar e criticar os principais modelos e abordagens aplicados no âmbito da Intervenção Precoce.
O3. Aplicar práticas recomendadas na Intervenção Precoce com base em modelos e teorias atuais.
O4. Analisar e reconhecer o papel da família na Intervenção Precoce.
O5. Analisar e discutir a situação atual da Intervenção Precoce em Portugal, incluindo aspetos organizativos e legislativos para uma compreensão aprofundada e contextualizada.

Conteúdos programáticos

CP1. Evolução histórica da Intervenção Precoce: enquadramento histórico, legal e teórico.
CP2. Evolução dos modelos e teorias em psicologia do desenvolvimento e da educação e sua implicação para a Intervenção Precoce.
CP2.1. Modelo transacional.
CP2.2. Modelo ecológico do desenvolvimento humano e modelo bioecológico.
CP2.3. O conceito atual de Intervenção Precoce e a sua operacionalização.
CP2.4. Práticas recomendadas em Intervenção Precoce.
CP3. Modelos atuais de referência para a prática da Intervenção Precoce.
CP4. O papel da família na Intervenção Precoce: a intervenção centrada na família e na comunidade.
CP5. O sistema de Intervenção na Infância em Portugal.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular

Na abordagem histórica (CP1), os estudantes terão a oportunidade de alcançar o Objetivo 1, familiarizando-se com os fundamentos histórico-legais e os construtos teóricos essenciais. Ao explorar a evolução dos modelos em psicologia do desenvolvimento (CP2) e os modelos de referência atuais (CP3), os estudantes estarão preparados para identificar criticamente os modelos e abordagens (O2). A operacionalização da Intervenção Precoce (CP2.3) e as práticas recomendadas (CP2.4) constituem a base para a realização do Objetivo 3, permitindo que os estudantes apliquem na prática o conhecimento adquirido. A análise do papel da família (CP4) contribui diretamente para o alcance do Objetivo 4, enquanto a investigação da situação atual em Portugal (CP5) capacita os alunos a analisarem e discutirem aspectos organizativos e legislativos, em linha com o Objetivo 5. Assim, a compreensão aprofundada da evolução histórica, dos modelos atuais e do papel da família na Intervenção Precoce é fundamental para a consecução dos objetivos de aprendizagem propostos, garantindo uma formação abrangente e crítica .

Metodologias de ensino e de aprendizagem específicas da unidade curricular articuladas com o modelo pedagógico

A metodologia de trabalho desta unidade curricular, na modalidade b-learning (50% das horas de contacto em modo remoto), assenta numa interação entre a exploração de saberes e experiências e a fundamentação teórica aprofundada, tendo em consideração as temáticas em estudo, numa perspetiva lógica e participativa, capacitando todos os intervenientes no desenvolvimento do seu processo educativo. Neste sentido, pretende-se que esta unidade seja um espaço destinado à partilha e subsequente reflexão crítica sobre a área da intervenção precoce, abordando aspetos relacionados com a evolução histórica da Intervenção precoce e sua prática atual em Portugal. As sessões letivas são estruturadas maioritariamente em sessões teórico-práticas, combinando momentos mais expositivos por parte do docente, visando a sistematização e apropriação de saberes, com o desenvolvimento de trabalho colaborativo pelos/as mestrandos/as, dando, assim, lugar à análise e reflexão crítica com base em literatura e à transferência de conhecimentos e mobilização de experiências com a realização de trabalhos de natureza prática, centrados em metodologias participativas, com simulações e análise de casos tendo em vista a resolução de problemas. As tarefas serão dinamizadas no sentido de incentivar o trabalho cooperativo, realizado em pequenos grupos, com debate e apresentações em grande grupo; em paralelo, cada estudante realizará pesquisa individualizada de informação.
As horas de contacto em modo presencial (12h TP + 3h S) e as de ensino e de aprendizagem a distância (12h TP + 3h OT) serão articuladas entre si e toda a informação será disponibilizada na sala de aula virtual (plataforma Moodle), com desenvolvimento de dinâmicas apoiadas em guiões orientadores de trabalho, e respetivo feedback. Serão disponibilizados fóruns de dúvidas e dinamizados fóruns temáticos de partilha e discussão, a construção colaborativa de recursos formativos proporcionando o desenvolvimento de práticas pedagógicas que se refletem numa maior cooperação, motivação e aprendizagem pelos/as estudantes.
As horas OT e S (3h presenciais e 3h a distância - síncronas) serão destinadas ao acompanhamento e esclarecimento de dúvidas colocadas pelos/as mestrandos/as.
As horas de trabalho autónomo serão orientadas para a realização de pesquisa (30 horas), a preparação de atividades formativas de natureza prática e colaborativa (25 horas), preparação e realização dos trabalhos de avaliação (50 horas).


Avaliação

Os critérios e as evidências para a avaliação contínua das aprendizagens serão definidos através dos seguintes componentes:
1.Trabalho analítico e reflexivo com desenvolvimento de um plano de intervenção precoce, integrando modelos e teorias estudados, para um caso hipotético ou real (70%).
2. Participação ativa nas atividades da unidade curricular (30%).

Possibilidade de avaliação por exame presencial (100%)

Demonstração da coerência das metodologias de ensino e avaliação com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular

A abordagem b-learning, conduzida de forma articulada entre a modalidade presencial e a modalidade a distância, permite uma integração eficaz entre a exploração prática e a fundamentação teórica. A combinação de metodologias, desenvolvidas presencialmente e mediadas por ferramentas digitais, com a realização de simulações, análise de casos e resolução de problemas, concretizando-se em trabalho individuais e em grupo, debates e apresentações, proporciona um ambiente participativo e lógico. A articulação entre saberes, experiências e teoria promove a compreensão profunda dos fundamentos histórico-legais (O1), modelos aplicados (O2), práticas recomendadas (O3) e o papel da família (O4) na Intervenção Precoce. A pesquisa individualizada de informação também favorece a análise da situação atual em Portugal (O5), abordando aspetos organizativos e legislativos.
Ao nível da avaliação:
O trabalho individual, de natureza analítica e reflexiva (50%) permite a demostração de conhecimentos relativos a fundamentos histórico-legais e construtos teóricos (O1), bem como a capacidade analítica e crítica para identificar modelos e abordagens (O2).
O trabalho em grupo (40%), proporciona o desenvolvimento de um plano de intervenção precoce permitindo a oportunidade de aplicar práticas recomendadas com base em modelos e teorias estudados (O3). O trabalho em grupo também pode envolver a análise do papel da família (O4) e considerar a situação atual em Portugal (O5).
A participação ativa nas atividades e dinâmicas de aula (10%) estimulará a reflexão crítica sobre os temas abordados, reforçando a compreensão dos conteúdos programáticos e a análise da situação em Portugal.

Bibliografia de consulta (existência obrigatória)

Alves, M. (2009). Intervenção precoce e educação especial: Práticas de intervenção centradas na família. Psicosoma
Carvalho et al. (2016). Práticas recomendadas em intervenção precoce na infância: Um guia para profissionais (1ª ed.). ANIP.
Gronita, J., Matos, C., Pimentel, J. S., Bernardo, A. C., & Marques, J. D. (2011). Intervenção Precoce. O Processo de Construção de Boas Práticas. Relatório Final. Fundação Calouste Gulbenkian.
Pereira, A. S., & Ferreira, M. C. (2021). O papel da intervenção precoce na inclusão de crianças com deficiência. Revista de Educação Especial e Reabilitação, 26(2), 345-360.
Sparrow, J. (2014). Touchpoints: Linking families, professionals, institutions and communities for children's health, education and wellbeing. In J.C. Gomes-Pedro (Coord.), Valuing Baby and Family Passion. Towards a Science of Happiness (pp. 136-156). Fundação Calouste Gulbenkian.