| Código: | MEEI02 | Sigla: | IPI | |
| Área Científica: | Ciências da Educação | |||
| Área de Ensino: | Educação e Currículo | 
| Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Ano Curricular | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais | 
|---|---|---|---|---|---|---|
| MEEI | 30 | Registo n.º R/A - CR 63/2025 | 1º | 5 | 30 | 135 | 
| Docência - Horas Semanais
 
 
 | Docência - Responsabilidades
 | 
O1. Demonstrar compreensão dos fundamentos histórico-legais e dos construtos teóricos essenciais que sustentam as práticas de Intervenção Precoce.
O2. Identificar e criticar os principais modelos e abordagens aplicados no âmbito da Intervenção Precoce.
O3. Aplicar práticas recomendadas na Intervenção Precoce com base em modelos e teorias atuais.
O4. Analisar e reconhecer o papel da família na Intervenção Precoce.
O5. Analisar e discutir a situação atual da Intervenção Precoce em Portugal, incluindo aspetos organizativos e legislativos para uma compreensão aprofundada e contextualizada.
CP1. Evolução histórica da Intervenção Precoce: enquadramento histórico, legal e teórico.
CP2. Evolução dos modelos e teorias em psicologia do desenvolvimento e da educação e sua implicação para a Intervenção Precoce.
CP2.1. Modelo transacional.
CP2.2. Modelo ecológico do desenvolvimento humano e modelo bioecológico.
CP2.3. O conceito atual de Intervenção Precoce e a sua operacionalização.
CP2.4. Práticas recomendadas em Intervenção Precoce.
CP3. Modelos atuais de referência para a prática da Intervenção Precoce.
CP4. O papel da família na Intervenção Precoce: a intervenção centrada na família e na comunidade.
CP5. O sistema de Intervenção na Infância em Portugal.
Na abordagem histórica (CP1), os estudantes terão a oportunidade de alcançar o Objetivo 1, familiarizando-se com os fundamentos histórico-legais e os construtos teóricos essenciais. Ao explorar a evolução dos modelos em psicologia do desenvolvimento (CP2) e os modelos de referência atuais (CP3), os estudantes estarão preparados para identificar criticamente os modelos e abordagens (O2). A operacionalização da Intervenção Precoce (CP2.3) e as práticas recomendadas (CP2.4) constituem a base para a realização do Objetivo 3, permitindo que os estudantes apliquem na prática o conhecimento adquirido. A análise do papel da família (CP4) contribui diretamente para o alcance do Objetivo 4, enquanto a investigação da situação atual em Portugal (CP5) capacita os alunos a analisarem e discutirem aspectos organizativos e legislativos, em linha com o Objetivo 5. Assim, a compreensão aprofundada da evolução histórica, dos modelos atuais e do papel da família na Intervenção Precoce é fundamental para a consecução dos objetivos de aprendizagem propostos, garantindo uma formação abrangente e crítica .
A metodologia de trabalho desta unidade curricular, na modalidade b-learning (50% das horas de contacto em modo remoto), assenta numa interação entre a exploração de saberes e experiências e a fundamentação teórica aprofundada, tendo em consideração as temáticas em estudo, numa perspetiva lógica e participativa, capacitando todos os intervenientes no desenvolvimento do seu processo educativo. Neste sentido, pretende-se que esta unidade seja um espaço destinado à partilha e subsequente reflexão crítica sobre a área da intervenção precoce, abordando aspetos relacionados com a evolução histórica da Intervenção precoce e sua prática atual em Portugal. As sessões letivas são estruturadas maioritariamente em sessões teórico-práticas, combinando momentos mais expositivos por parte do docente, visando a sistematização e apropriação de saberes,  com o desenvolvimento de trabalho colaborativo pelos/as mestrandos/as, dando, assim, lugar à análise e reflexão crítica com base em literatura e à transferência de conhecimentos e mobilização de experiências com a realização de trabalhos de natureza prática, centrados em metodologias participativas, com simulações e análise de casos tendo em vista a resolução de problemas. As tarefas serão dinamizadas no sentido de incentivar o trabalho cooperativo, realizado em pequenos grupos, com debate e apresentações em grande grupo; em paralelo, cada estudante realizará pesquisa individualizada de informação. 
As horas de contacto em modo presencial (12h TP + 3h S) e as de ensino e de aprendizagem a distância (12h TP + 3h OT) serão articuladas entre si e toda a informação será disponibilizada na sala de aula virtual (plataforma Moodle), com desenvolvimento de dinâmicas apoiadas em guiões orientadores de trabalho, e respetivo feedback. Serão disponibilizados fóruns de dúvidas e dinamizados fóruns temáticos de partilha e discussão, a construção colaborativa de recursos formativos proporcionando o desenvolvimento de práticas pedagógicas que se refletem numa maior cooperação, motivação e aprendizagem pelos/as estudantes.
As horas OT e S (3h presenciais e 3h a distância - síncronas) serão destinadas ao acompanhamento e esclarecimento de dúvidas colocadas pelos/as mestrandos/as.
As horas de trabalho autónomo serão orientadas para a realização de pesquisa (30 horas), a preparação de atividades formativas de natureza prática e colaborativa (25 horas), preparação e realização dos trabalhos de avaliação (50 horas).
Os critérios e as evidências para a avaliação contínua das aprendizagens serão definidos através dos seguintes componentes:
1.Trabalho analítico e reflexivo com desenvolvimento de um plano de intervenção precoce, integrando modelos e teorias estudados, para um caso hipotético ou real (70%).
2. Participação ativa nas atividades da unidade curricular (30%).
Possibilidade de avaliação por exame presencial (100%)
A abordagem b-learning, conduzida de forma articulada entre a modalidade presencial e a modalidade a distância, permite uma integração eficaz entre a exploração prática e a fundamentação teórica. A combinação de metodologias, desenvolvidas presencialmente e mediadas por ferramentas digitais, com a realização de simulações, análise de casos e resolução de problemas, concretizando-se em trabalho individuais e em grupo, debates e apresentações, proporciona um ambiente participativo e lógico. A articulação entre saberes, experiências e teoria promove a compreensão profunda dos fundamentos histórico-legais (O1), modelos aplicados (O2), práticas recomendadas (O3) e o papel da família (O4) na Intervenção Precoce. A pesquisa individualizada de informação também favorece a análise da situação atual em Portugal (O5), abordando aspetos organizativos e legislativos.
Ao nível da avaliação:
O trabalho individual, de natureza analítica e reflexiva (50%) permite a demostração de conhecimentos relativos a fundamentos histórico-legais e construtos teóricos (O1), bem como a capacidade analítica e crítica para identificar modelos e abordagens (O2).
O trabalho em grupo (40%), proporciona o desenvolvimento de um plano de intervenção precoce permitindo a oportunidade de aplicar práticas recomendadas com base em modelos e teorias estudados (O3). O trabalho em grupo também pode envolver a análise do papel da família (O4) e considerar a situação atual em Portugal (O5).
A participação ativa nas atividades e dinâmicas de aula (10%) estimulará a reflexão crítica sobre os temas abordados, reforçando a compreensão dos conteúdos programáticos e a análise da situação em Portugal.