| Código: | MESIC5003 | Sigla: | MIES |
| Área de Ensino: | Ciências Sociais |
| Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Ano Curricular | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
|---|---|---|---|---|---|---|
| MESIC | 16 | Despacho n.º 8302/2023 | 1º | 7 |
| Teórico-Práticas: | 16,00 |
| Orientação Tutorial: | 0,00 |
Docência - Horas Semanais
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Docência - Responsabilidades
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Pretende-se com esta UC que o estudante adquira conhecimentos teórico-práticos adequados a várias áreas de intervenção, que seja capaz de pensar documentada e criticamente a intervenção socioeducativa e os diferentes modelos que a activam, as implicações das grandes transformações económicas e socioculturais sobre os quadros políticos nacionais e, consequentemente, sobre o desenho das políticas de intervenção social e sobre os desafios que se colocam ao educador social nas suas intervenções em contextos sociais complexos - privilegiando-se o contato com instrumentos de análise e de intervenção que possibilitem o desenvolvimento, de forma complementar, de saberes operatórios e de perspetivas analíticas críticas.
1. Intervenção social nas sociedades contemporâneas; Problemas sociais complexos, contextos de intervenção críticos. Novos paradigmas na intervenção social: grandes modelos de política social ativa;
2. Modelos e metodologias na intervenção social; conceito de modelo; diferentes modelos de intervenção socioeducativa; processos de intervenção: métodos, técnicas e procedimentos.
3. Modelos de gestão da diversidade; das problemáticas da multiculturalidade à intervenção intercultural; Mediação sociocultural; da classificação dos conflitos aos modelos e princípios de mediação; Educador Social enquanto mediador: funções, competências e estratégias.
4. Intervenção em domínios específicos (opções): Populações envelhecidas; imigrantes e minorias étnicas; violência doméstica; violência infantil; violência em meio escolar; necessidades educativas especiais; deficiências e incapacidades; comportamentos aditivos e dependências; contextos prisionais; Sem-Abrigo.
Os conteúdos programáticos concorrem, de forma transversal, para a prossecução dos objetivos da UC visando dotar os alunos de conhecimento teórico e substantivo que lhes permita: i) dominar conceitos e problemáticas; ii) adquirir competências essenciais à identificação e análise de problemáticas diferenciadas na intervenção social; iii) compreender as relações e interdependências dos campos político, económico e social com a prática da intervenção social, na sua multidimensionalidade; iv) mobilizar esses conhecimentos e competências na análise da sociedade contemporânea. No ponto 4 do programa procura-se proporcionar aos estudantes possibilidades de demonstração da capacidade de transferência para a prática de conhecimentos construídos e aplicados a domínios de intervenção concretos (poderão ser sugeridas pelos/as estudantes outras temáticas).
A metodologia de trabalho proposta assenta numa lógica participativa, responsabilizando e implicando os estudantes no desenvolvimento do seu processo formativo. Privilegiam-se, assim, as sessões de trabalho teórico-prático, combinando períodos expositivos com desenvolvimento de trabalhos temáticos em pequeno grupo ¿ discussão de textos; análise e discussão de casos; resolução de problemas; exploração de recursos audiovisuais; pesquisa autónoma; compilação e sistematização de informação com apresentação e discussão no contexto mais alargado da turma (sala de aula invertida; análise e discussão de casos; Problem Based Learning (PBL)). Tendo por base uma metodologia de problematização, potencia-se a capacidade de participação do estudante enquanto agente de transformação social, identificando problemas reais e procurando soluções originais, atuando como cidadão e profissional em formação ¿ com autonomia, espírito colaborativo e de trabalho em equipa.
As metodologias de ensino articulam-se de forma coerente com os objetivos da unidade curricular, possibilitando a aquisição dos saberes teórico-concetuais que se pressupõem fundamentais ao desenvolvimento da atividade prática, incentivam o desenvolvimento de processos autónomos de aprendizagem e investigação por parte dos estudantes; a articulação com a revisão de literatura, fornecida pela docente e selecionada pelos mestrandos através de procura autónoma orientada, dá aos estudantes os instrumentos necessários para se posicionarem criticamente e desenvolverem análise reflexiva sobre as suas práticas e saberes, analisando as questões de forma ampla e sob várias perspetivas. As temáticas a abordar terão como base dados científicos atualizados, oriundos de diferentes fontes (bibliográficas, documentais, projetos de investigação; recursos áudio e vídeo; casos), de modo a tornar mais informada e fundamentada a sua participação nas aulas e a discussão crítica dos conteúdos. As tarefas a realizar pelos estudantes contribuem para desenvolver a capacidade de pesquisa, focada em temas específicos, a capacidade de argumentação oral e escrita e promove a realização de trabalho colaborativo.
As sessões presenciais (21h TP + 3h OT) e as desenvolvidas através de processos de ensino-aprendizagem a distância (21h TP + 4h OT) serão articuladas entre si e toda a informação será disponibilizada na sala de aula virtual (Moodle), com desenvolvimento de tarefas apoiadas em guiões orientadores e subsequente feedback avaliativo bem como fóruns de dúvidas abertos em permanência; dinamização de fóruns temáticos de discussão, construção colaborativa de recursos formativos usando os recursos e atividades da plataforma Moodle, bem como outros recursos e plataformas digitais complementares. As horas OT serão canalizadas para dar resposta a questões-problema levantadas pelos/as estudantes e/ou identificadas pela docente, tendo como objetivo promover um acompanhamento e apoio individualizado ou mais dirigido a pequenos grupos.
As horas de trabalho autónomo (num total de 147h), serão contempladas pela docente nos guiões orientadores a disponibilizar para a realização das diferentes tarefas formativas (80h) ao longo do semestre e para a preparação e desenvolvimento dos produtos de avaliação (67h); a sua distribuição específica terá em consideração o tipo de trabalho a realizar em cada tarefa (pesquisa, leituras, análise e apresentação de produtos, colaborativos ou individualizados, em modo presencial ou digitalmente mediado, síncrono ou assíncrono).
Hespanha, P. (2007) Políticas Sociais: Novas Abordagens, Novos Desafios, CES/FEUC.
Oliveira, A. & Freire, I.. (2009). Sobre a Mediação sociocultural. ACIDI.
Giménez Romero, C. (2010). Mediação Intercultural. ACIDI.
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Nunes, M. N.(Coord.) (2017). Intervenção Comunitária. Conhecimentos e Práticas da Stª Casa da Misericórdia de Lisboa.
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Pérez, Valentín Martínez-Otero. (2018). Modelos de intervención socioeducativa. Editorial CCS.
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Viscarret Garro, J. J. (2007). Modelos y Métodos de intervención en Trabajo Social. Alianza.
