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Economia e Inovação Social

Código: MGOES022    Sigla: EIS
Área Científica: Economia

Ocorrência: 2023/24 - 2S

Página Web:https://moodle.esgt.ipsantarem.pt/course/view.php?id=2766
Área de Ensino: Economia

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular Créditos Horas Contacto Horas Totais
MGOES 9 Despacho n.º 9527/2017, de 27 de outubro 5

Horas Efetivamente Lecionadas

MGOES-1-12ED

Teórico-Práticas: 26,00

Docência - Horas Semanais

Teórico-Práticas: 2,00

Tipo Docente Turmas Horas
Teórico-Práticas Totais 1 2,00
Pedro Miguel Domingos Duarte de Oliveira [ESG-ESD]   0,00

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Pedro Miguel Domingos Duarte de Oliveira [ESG-ESD] Responsável

Objetivos de aprendizagem e a sua compatibilidade com o método de ensino (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

Os estudantes deverão conhecer os paradigmas da ciência económica dominantes no séc.XX que estão na génese do modelo de Desenvolvimento Sustentável preconizado na Agenda 2030 das Nações Unidas, de modo a serem capazes de estruturar cientificamente a complexa problemática associada às persistentes desigualdades económicas e sociais, em várias escalas espaciais de análise, e a interpretarem o relevo internacionalmente dado à inovação social (enquanto resposta eficaz e eficiente às mesmas).

Do ponto de vista da evidência, deverão reportar ações coletivas inovadoras, concebidas e implementadas de forma colaborativa entre entidades públicas, empresas e organizações de economia social, com enfoque no respetivo impacto social. Tais ações deverão constar de trabalhos de investigação publicados, documentados na literatura ou em fontes eletrónicas patrocinadas por instituições oficiais, de reconhecido mérito científico.

Conteúdos programáticos

1.Os fundamentos económicos do Desenvolvimento Sustentável 

1.1. Correntes de pensamento económico 
1.1.1. Teorias da localização 
1.1.1.1. A localização das empresas 
1.1.1.2. As economias de urbanização 
1.1.1.3. Zonamento e estratificação social na cidade 
1.1.2. Teorias do crescimento regional 
1.1.2.1. O princípio da causalidade circular e cumulativa 
1.1.2.2. A teoria da base económica 
1.1.2.3. A teoria do crescimento polarizado 
1.1.3. Teorias do desenvolvimento regional 
1.1.3.1. Teoria do desenvolvimento endógeno 
1.1.3.2. Abordagens contemporâneas de inovação regional: ecossistemas regionais de inovação 
1.2. Os limites do crescimento económico no alcance do bem-estar social 
2.A inovação social 
2.1.O que é a inovação social? 
2.2 Abordagens-chave da inovação social 
2.3 O modelo em espiral 
2.4 Investimento e impacto de projetos de inovação social: aspetos gerais. 
2.5 Barreiras à inovação social 
3.A inovação social na política de coesão da União Europeia 
4.Casos de inovação social

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular

No capítulo 1 expõem-se correntes teóricas que lançam pistas para explicar as desigualdades socioespaciais crónicas em matéria de crescimento económico e desenvolvimento harmonioso nos contextos global-local e urbano-rural.

O capítulo 2 debruça-se sobre a inovação social, acompanhando as publicações com a chancela da União Europeia e da Young Foundation acerca dos aspetos conceptuais e metodológicos relevantes.

Os capítulos 3 e 4 destinam-se a concretizar a operacionalização da inovação social através de modelos de governança e de casos com manifesto impacto social.

Metodologias de ensino e de aprendizagem específicas da unidade curricular articuladas com o modelo pedagógico

A cada capítulo o docente fará o enquadramento teórico e empírico, recorrendo a materiais pedagógicos a disponibilizar na Moodle.

De seguida, os alunos serão chamados a participar ativamente tendo a incumbência de apresentarem regularmente temas propostos pelo docente servindo-se das referências bibliográficas facultadas na Moodle e outras validadas previamente pelo docente. Serão facultados 'webinars' sobre avaliação de impacto social.

Os elementos de avaliação contemplarão:
  • trabalho escrito consistindo na análise sistematizada de dois artigos publicados em revistas científicas indexadas à Scopus e WoS, disponiblizados na Moodle: 70%;
  • intervenção nas aulas, incluindo não só mas também a apresentação do trabalho referido no item anterior: 30%
No regime de avaliação por exame final será aplicado somente um teste escrito, em conformidade com o Regulamento Geral de Avaliação de Conhecimentos e Competências.


Demonstração da coerência das metodologias de ensino e avaliação com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular

Será aplicado o método ativo para que os alunos sejam envolvidos de forma mais intensa na compreensão da problemática visada com especial ênfase na industrialização inclusiva e sustentável, na redução das desigualdades no interior dos países, na criação de comunidades regionais e urbanas sustentáveis, resilientes e inclusivas, e na garantia de padrões de consumo e produção sustentáveis.

Naturalmente o docente fornecerá as bases teóricas fundamentais no início do cada capítulo, seguindo o método expositivo, para os alunos terem capacidade analítica e interpretativa dos conteúdos a serem dinamizados por si via apresentações e trabalhos escritos.

A diversidade de formas de participação (síncrona e assíncrona) visa promover o debate aberto e a aprendizagem coletiva em matérias que exigem reflexão conjunta e pesquisa individual com base na literatura fornecida e outra que tenha pertinência científica. Desta forma multifacetada os mestrandos serão envolvidos de forma mais eficaz no processo de aquisição do conhecimento e de consciencialização da problemática em questão.

Bibliografia de consulta (existência obrigatória)

  • CASES et al. (2018). Impacto Social - Prototipagem: ideias para partilhar. 
  • European Commission (2013). Guide to Social Innovation. Brussels: Directorate-General for Research and Innovation. 
  • European Commission (2017). Vision and Trends of Social Innovation for Europe. Brussels: Directorate-General for Research and Innovation. 
  • Guarascio, C. (2022). Networks of solidarity economy, tools for local development and social innovation. International Review of Economics, 69, 383-400.
  • Murray, R., Caulier-Grice, J., & Mulgan, G. (2010). The Open Book of Social Innovation. London: The Young Foundation.
  • Oliveira, P. (2013). A influência do meio local nas dinâmicas de inovação do complexo agroalimentar do Vale do Tejo: análise e formulação de estratégias territoriais de ação coletiva. Lisboa: ISCTE-IUL.
  • Silva et. al. (2022). Fairtrade as a Social Innovation: Brazilian Experience of Rural Organisations. International Journal of Rural Management, 1-20. DOI: 10.1177/09730052221126253

Observações