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Técnicas de Animação de Crianças e Jovens

Código: TAC11    Sigla: TACJ
Área Científica: Serviços de Apoio a Crianças e Jovens

Ocorrência: 2016/17 - 2S

Área de Ensino: Educação e Currículo

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular Créditos Horas Contacto Horas Totais
TACJ 14 Acompanhamento de crianças e Jovens (12º inc) 6
Aviso n.º 14258/2015 6

Horas Efetivamente Lecionadas

TACJ1

Teórico-Práticas: 0,00

Docência - Horas Semanais

Teórico-Práticas: 4,20

Tipo Docente Turmas Horas
Teórico-Práticas Totais 1 4,20
Ana Cristina da Silva Rodrigues Gomes   2,70
Luis Aristides Ramalhete Vidigal   1,50

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Ana Cristina da Silva Rodrigues Gomes Responsável

Língua de Ensino

Português

Objetivos de Aprendizagem (conhecimento, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

1. Desenvolver competências de conceção, estruturação, concretização, avaliação e reformulação de atividades e projetos de animação sociocultural com crianças e jovens, em contextos reais de intervenção.
2. Analisar metodologias e experiências de projetos e atividades já implementadas, de modo a identificar diferentes situações passíveis de ocorrer na sua futura prática profissional.
3. Caracterizar práticas socioculturais dos diversos grupos presentes numa instituição da comunidade local, de forma a poder identificar i) problemas, necessidades e expetativas dos públicos infantis e juvenis, ii) diferenças entre culturas e tensões decorrentes da diversidade sociocultural.
4. Aplicar métodos e técnicas de animação de crianças e jovens, através do desenho e implementação de atividades e recursos para animação com crianças e jovens.
5. Aplicar e adequar técnicas de construção, memorização, reconstrução, apresentação e desconstrução de produtos para crianças e/ou jovens, de acordo com as respetivas necessidades de desenvolvimento cognitivo, emocional e estético.

Conteúdos programáticos

1. Competências e perfis do/a animador/a de crianças e do/a animador/a de jovens;
2. Princípios da Educação Não Formal em atividades de Animação de Crianças e Jovens;
3. Mercado de produtos culturais destinados à infância e juventude e questões adjacentes;
4. Diversidade de modalidades e áreas de intervenção de animação, assim como de subgrupos etários e socioculturais (nomeadamente, crianças e jovens com necessidades educativas especiais), agentes, espaços e equipamentos.
5. Recursos, atividades e projetos para animação de crianças e jovens.
6. Métodos e técnicas de conceção, planificação, implementação e avaliação de atividades e projetos de animação de crianças e jovens.

Demonstração da Coerência dos Conteúdos Programáticos com os Objetivos de Aprendizagem da Unidade Curricular

Os objectivos de aprendizagem estão declinados de forma transversal nos conteúdos propostos. Estes visam, essencialmente, proporcionar aos/às estudantes um espaço de prática e (auto) reflexão crítica, sobre a animação com crianças e jovens, assim contribuindo para o desenvolvimento e consolidação de competências essenciais ao seu futuro profissional. Para tal identificam-se e desenvolvem-se competências do/a animador/a para a construção de um perfil profissional adequado ao trabalho com um conjunto de públicos e contextos específicos e diversificados, respeitando as suas expectativas e necessidades,l assim como a sua diversidade sociocultural.
Para além de atividades e projetos que lhes são dados a conhecer e analisar criticamente e daqueles em que são desafiadas a participar, pretende-se que as estudantes pesquisem e explorem o universo de modalidades e áreas de intervenção, bem como a diversidade de recursos passíveis de serem dinamizados numa perspectiva de educação não formal.

Metodologia de Ensino (Avaliação incluída)

As aulas serão teórico-práticas, seguindo-se uma metodologia interativa, centrada na autorresponsabilização das estudantes, de modo a atingir os objetivos propostos, baseando o tratamento dos conteúdos na exploração (leitura/análise, síntese e produção) de um conjunto diversificado de documentos escritos, áudio e audiovisuais que lhes permitirão realizar exercícios de desenho e desenvolvimento de atividades de animação com crianças e jovens, sob a orientação da docente no sentido de promover a reflexão crítica de situações concretas.
Para além das aulas, a interação entre estudantes e a docente poderá realizar-se nas horas de atendimento presencial ou através de plataforma a distância.
Avaliação
Com base na observação do desempenho oral e escrito, procede-se uma avaliação tanto global como analítica, formativa como sumativa, incidindo não apenas sobre os conhecimentos adquiridos pelas/os estudantes, mas também sobre sua capacidade de os usar em situações concretas de conceção, implementação e avaliação de atividades ou projetos de animação com crianças e jovens.

1. Em regime de avaliação por frequência, esta efetuar-se-á através de:

- Realização de teste escrito - 25%
- Realização de trabalho de grupo de planificação, implementação e avaliação de atividades de animação com crianças e jovens - 25%
- Participação em projetos de animação com crianças e jovens- 35%
- Participação nas aulas e moodle - 15%

2. Em regime de avaliação por exame:
O exame realizado nesta unidade curricular será constituído por uma prova escrita (60% da nota final) e por uma prova oral (40%).


Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de Aprendizagem da Unidade Curricular

A unidade curricular é de cariz teórico-prático. Os objectivos de aprendizagem pressupõem, assim, a consolidação de conhecimentos e competências prévias adquiridas ao longo do percurso académico, bem como o contacto com novas perspectivas teóricas e práticas, proporcionadas, por exemplo, pela apresentação e análise crítica de projetos e atividades já implementados, mas também através da leitura e discussão colectiva e/ou em pequenos grupos de leituras fundamentais no âmbito da animação com crianças e jovens.
Numa abordagem que privilegia o trabalho autónomo das estudantes, os conteúdos de natureza mais teórica são trabalhados preferencialmente através de exercícios de discussão e debate, bem como através da produção de contributos escritos (individuais ou em pequeno grupo), que pressupõem o acompanhamento por parte das estudantes das sugestões de leitura efectuadas ao longo do semestre.
Considera-se que o desenvolvimento de competências crítico-reflexivas e de ferramentas de aplicação prática no âmbito da animação com crianças e jovens impõem outras metodologias de cariz mais prático e «hands on». Assim, propõe-se que os/as estudantes realizem atividades de observação participante em projetos de animação com crianças e jovens, tais como o Boa Noite - Projeto de Animação da Leitura na Pediatria do Hospital Distrital de Santarém, assim como trabalhos de grupo consistindo na planificação, implementação e avaliação de uma atividade com crianças e jovens integrada em projetos de animação da ESES.

Bibliografia de consulta (existência obrigatória)

Allué, J. M., Jogos para Crianças, Marina Editores, Setúbal, 1999.

Boal, A. (2008). Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Cembranos, F.; Montesinos, D. H.; Bustelo, M. ¿ La animación sociocultural: una propuesta metodológica. Madrid: Editorial Popular, 12.ª ed., 2005.

Conselho da Europa. All Different ¿ All Equal, Education Pack. Estrasburgo: European Youth Center, 1995.

Da Silva, A. (2009)¿O Teatro-Debate como Factor Protector: Estratégia Não Formal para a Prevenção da Violência nas Escolas¿. In Revista Interacções. Diferentes Olhares sobre o Fenómeno Bullying em Contexto Escolar. N.º. 13, pp. 289-302.

Da Silva, A. (2016) ¿Um olhar sobre o passado da animação sociocultural para um futuro menos tecnológico e mais humano¿. Quaderns de animació I educació social, 23, pp. 1-16. Disponível em http://quadernsanimacio.net/index_htm_files/Um%20Olhar.pdf


Da Silva, A. ¿Análise da Dimensão de Género nos Recursos Educativos Digitais das Áreas da Literatura e Língua Portuguesa do Portal das Escolas. Lisboa: Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, 2011.

Da Silva, A. ¿Experimentar uma outra forma de economia com mercados solidários¿, in Brito, B.; Pinto, J.; Alarcão, N. (Org.) Abrindo Trilhos Tecendo Redes. Reflexões e Experiências de Desenvolvimento Local em Contexto Lusófono, pp.167-175. Lisboa: Gerpress/Centro de Estudos Africanos e UAL, 2010.

Da Silva, A. ¿O Teatro-Debate como Factor Protector: Estratégia Não Formal para a Prevenção da Violência nas Escolas¿. In Revista Interacções. Diferentes Olhares sobre o Fenómeno Bullying em Contexto Escolar. N.º. 13, 2009, pp. 289-302. ISSN 1646-2335, disponível em: http://nonio.eses.pt/interaccoes/artigos/M15%20-%20Silva.pdf

Da Silva, A. ¿Former des professionnels d¿animation socioculturelle et d¿éducation sociale pour l¿économie solidaire et les clubs de troc¿, in Colóquio Internacional de Animação Sociocultural, Saragoça, disponível no site oficial do Colóquio http://www.unizar.es/colinanimacion-IEPSA/
Da Silva, A. ¿Que font des animateurs de bibliothèque dans des projets d¿éducation sexuelle en milieu scolaire?¿, in Colóquio Internacional de Animação Sociocultural, Saragoça, disponível no site oficial do Colóquio http://www.unizar.es/colinanimacion-IEPSA/
Da Silva, A. Projecto Livros Gigantes [CD-ROM duplo], Santarém: ESES/CRAV, 2006.

Da Silva, A. Projectos [CD-ROM], Santarém: Escola Superior de Educação/CRAV, 2005.

Da Silva, A. Projectos 2 [CD-ROM], Santarém: Escola Superior de Educação/CRAV, 2006.

Da Silva, A.; Jardim, S. ¿A Animação Sociocultural e Casa da Cultura: entre a oralidade e a escrita de histórias de uma freguesia¿. Girão. Revista de Temas Culturais do Concelho de Câmara de Lobos, Vol II, N.º 2, 2006.

Da Silva, A.; Rocha, D. ¿ ¿Bibliotecas na Infância e Animação¿, in Maria João Cardona e Ramiro Marques (Coord.), Aprender e Ensinar no Jardim de Infância e na Escola, Chamusca: Edições Cosmos, 2008.

Da Silva, A.; Soares, J. M. ¿Fazer livros na biblioteca da escola: melhor escrever e desenhar para melhor ler¿, in Viana, Fernanda Leopoldina; Coquet, Eduarda; Martins, Marta (Coord.), Leitura, Literatura e Ilustração 6: Investigação e Prática Docente. Coimbra: Almedina, 2006, disponível em http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/13556 e http://195.23.38.178/casadaleitura/portalbeta/bo/documentos/ot_fazer_livros_biblioteca_b.pdf

Dias, A.; Da Silva, A.; Oliveira, A. et al. Manual Pedagógico Corridas Solidárias com as Crianças de Moçambique. Programa de Educação para o Desenvolvimento. Lisboa: Médicos do Mundo-Portugal, 2007.
Esdime. Dossier de Apoio às Iniciativas Juvenis. Messejana: Esdime, 2003.
Fernandes, S., Pappámikail, L. & Teodoro, A. (2014). Três Olhares sobre uma Obra de Arte: pistas para uma intervenção em animação sociocultural. in A. Fontes, J. G. So