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Educação Ambiental e Divulgação Cientifica para Crianças e Jovens

Código: TAC17    Sigla: EADCCJ
Área Científica: Serviços de Apoio a Crianças e Jovens

Ocorrência: 2016/17 - 1S

Área de Ensino: Educação e Currículo

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular Créditos Horas Contacto Horas Totais
TACJ 17 Acompanhamento de crianças e Jovens (12º inc) 6
Aviso n.º 14258/2015 6

Horas Efetivamente Lecionadas

TACJ2

Teórico-Práticas: 0,00

Docência - Horas Semanais

Teórico-Práticas: 4,20

Tipo Docente Turmas Horas
Teórico-Práticas Totais 1 4,20
Cristina Maria Junceiro Novo   0,70
Marisa Sofia Monteiro Correia   3,50

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Marisa Sofia Monteiro Correia Responsável
Cristina Maria Junceiro Novo Responsável

Língua de Ensino

Português

Objetivos de Aprendizagem (conhecimento, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

Com esta unidade curricular (UC) pretende-se que os estudantes sejam capazes de:

1. Promover o desenvolvimento da literacia científica e a sensibilização para problemáticas ambientais em crianças e jovens;
2. Aplicar diferentes formas de divulgação científica em função do contexto de intervenção.
3. Planificar, implementar e avaliar atividades e projetos de animação de crianças e jovens no âmbito da divulgação científica e educação ambiental;
4. Orientar, apoiar e supervisionar uma ou mais crianças e jovens durante a dinamização de atividades de divulgação científica e educação ambiental;
5. Selecionar, utilizar e adaptar recursos pedagógicos sobre temáticas científicas e/ou ambientais de acordo com os interesses e necessidades do público-alvo;
6. Conhecer formas de disseminação do trabalho desenvolvido pelas comunidades escolares, no âmbito das atividades de educação ambiental e divulgação científica.

Conteúdos programáticos

1. A ciência como empreendimento social
1.1. Aspetos da natureza do conhecimento científico.
1.2. Os mitos acerca da ciência.
2. Divulgação científica
2.1. Definição do conceito
2.2. Diferentes formas e contextos de divulgação.
2.3. A atividade de diversas instituições no âmbito da divulgação científica.
2.4. Divulgação Científica com o auxílio dos recursos abertos de aprendizagem: pesquisa em repositórios científicos, projetos de divulgação/investigação científica, outros repositórios.
3. Relações entre a Ciência, a Tecnologia, a Sociedade e o Ambiente
3.1. Ambiente
3.2. O ambiente como sistema: a visão sistémica
3.3. Os paradigmas ambientalistas
3.4. Ambiente na legislação portuguesa e comunitária
4. Educação Ambiental
4.1. Principais etapas, contextos e mudanças
4.2. Princípios orientadores, finalidades e objetivos
4.3. Educação Ambiental em Portugal: principais marcos históricos e realizações
4.4. Contributos das associações, autarquias e das organizações
5. Problemas ambientais globais e locais
6. Desenvolvimento sustentável
7. Políticas e estratégias de defesa do ambiente
8. Atividades e projetos em Educação Ambiental e Divulgação Científica
8.1. Metodologias e abordagens pedagógicas
8.2. Planeamento, implementação e avaliação de projetos
8.3. Fontes de Informação e documentação e recursos pedagógicos de apoio a iniciativas de Educação Ambiental e Divulgação Científica
8.4. Edição e publicação de conteúdos científicos na web
8.5. O ambiente como sistema: a visão sistémica; os paradigmas ambientalistas

Demonstração da Coerência dos Conteúdos Programáticos com os Objetivos de Aprendizagem da Unidade Curricular

Todos os conteúdos programáticos visam fornecer um conjunto integrado de conhecimentos fundamentais sobre a Educação Ambiental e a Divulgação Científica que conduzam ao desenvolvimento da literacia científica e a sensibilização para problemáticas ambientais em crianças e jovens. Pretende-se, também, que os conteúdos sejam abordados de modo a que o estudante seja capaz de promover uma cultura de cidadania e de desenvolver atividades promotoras do desenvolvimento sustentável. Para o efeito, serão explorados os contributos formais e não formais para que os estudantes desenvolvam e aprofundem conhecimentos ao nível dos conteúdos e das práticas de Educação Ambiental e de Divulgação Científica em diferentes contextos profissionais.
Serão dadas a conhecer aos estudantes diferentes abordagens pedagógicas e didáticas, fontes de documentação e recursos na área da Educação Ambiental e da Divulgação Científica visando a aprendizagem de conhecimentos fundamentais para que sejam capazes de conceber atividades para diferentes grupos-alvo. Pretende-se, ainda, que os conteúdos abordados nesta unidade curricular permitam a construção de conhecimentos necessários à conceção, implementação e avaliação de projetos e respetivas propostas de atividades.

Metodologia de Ensino (Avaliação incluída)

As atividades letivas envolvem, consoante a natureza dos conteúdos: a) a realização de pesquisas em bases de dados disponibilizadas na Internet; b) a construção e apresentação de documentos multimédia; c) a discussão de diferentes temáticas; d) a elaboração de propostas de atividades e projetos de animação de crianças e jovens no âmbito da divulgação científica e educação ambiental; e) a seleção, utilização e adaptação de recursos pedagógicos sobre temáticas científicas e/ou ambientais. Serão também realizadas visitas de estudo a locais e áreas interessantes do ponto de vista ambiental e a instituições que dinamizam atividades de divulgação científica.
As sessões serão apoiadas pela utilização da plataforma da plataforma de aprendizagem online Moodle (http://moodle.ese.ipsantarem.pt/), através da qual se disponibiliza: o material didático-pedagógico; a calendarização das atividades; os resultados de elementos de avaliação; indicações para a realização de trabalho; e espaços para a submissão de trabalhos. Algumas tarefas propostas aos estudantes serão mesmo desenvolvidas na própria plataforma, fazendo uso de outras ferramentas existentes e de todas as suas potencialidades, nomeadamente no acompanhamento da regularidade com que cada estudante acede à plataforma e realiza as atividades propostas.
Considera-se, ainda, essencial a articulação da unidade curricular com projetos do IPS e de outras instituições. Assim, estão previstas atividades a desenvolver pelos estudantes no âmbito do projeto IPSantarem.verde e do Programa Eco-Escolas (http://ecoescolas.abae.pt/). Para além do referido, estão, ainda, previstas atividades de formação e práticas de educação ambiental ao abrigo de um protocolo de colaboração com a Divisão de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara Municipal de Santarém.

A avaliação basear-se-á na:
a) participação ativa dos estudantes nas tarefas propostas em sala de aula e na plataforma Moodle (40%);
b) realização de teste(s) individual(is) escrito(s) (40%);
c) elaboração e apresentação de um projeto (20%).


Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de Aprendizagem da Unidade Curricular

A adoção de métodos e estratégias ativas de ensino, que incluam o recurso a atividades e materiais diversificados, individuais ou em grupo, é fundamental para o cumprimento de todos os objetivos propostos. Para tal, ao longo das aulas serão proporcionados diversos momentos de análise de textos devidamente selecionados, de modo a fomentar a discussão em atividades individuais ou de grupo. Nesse sentido, o uso de metodologias de ensino que privilegiam a análise crítica de investigação realizada nesta área serão fundamentais para o desenvolvimento da literacia científica e a sensibilização para problemáticas ambientais em crianças e jovens. Pretende-se, ainda, proporcionar momentos de ensino diversificados, de modo a capacitar os estudantes para a conceção, gestão e implementação de atividades e projetos de animação de crianças e jovens no âmbito da divulgação científica e educação ambiental.

Bibliografia de consulta (existência obrigatória)

Almeida, A. (2007). Educação Ambiental ¿ A importância da dimensão ética. Lisboa: Livros Horizonte.
Bryson, B. (2012). História (mesmo) breve de Quase Tudo. Lisboa: Bertrand Editora.
Carapeto, C.(coord.); Alves, F. & Caeiro, S. (1998). Educação Ambiental. Lisboa: Universidade Aberta.
Caride, J. & Meira, P. (2004). Educação Ambiental e Desenvolvimento Humano. Lisboa: Instituto Piaget.
Carvalho, R. (1995). A Física no dia-a-dia. Lisboa: Relógio d¿Água.
Dias, G. (2006). Atividades interdisciplinares de Educação Ambiental. São Paulo: Editora Gaia.
Diaz, J. V. (1999). Divulgación científica y democracia. Alambique: Didáctica de las ciencias experimentales, 21, 17-25.
Gaudiano, E. (2007). Educação Ambiental. Lisboa: Instituto Piaget.
Gil, F. (1999) (Coord.). A ciência tal qual se faz. Lisboa: Edições João Sá da Costa.
Gonçalves, M. E. (1996)(Ed.). Ciência e democracia. Venda Nova: Bertrand Editora.
Henriques, H. (2001). A ciência e os media: a geologia no ¿Público¿ de Janeiro de 1998. In P. Dias & C. Varela de Freitas (Orgs.), Actas da II conferência internacional de tecnologias de informação e comunicação na educação (pp. 177-198). Braga: Centro de Competência Nónio Século XXI da Universidade do Minho.
Lederman, N. & Abd-El-Khalick, F. (2000). Avoiding de-natured science: Activities that promote understandings of the nature of science. In W. F. McComas (Ed.), The nature of science in science education: Rationales and strategies (pp. 83-126). Dordrecht: Kluwer Academic Publishers.
Lobo, I., & Cabrita, I. (2005) ¿Professora, podemos vir para aqui no intervalo?¿: a WWW e a educação ambiental no 1º Ciclo do Ensino Básico. Disponível em: http://ria.ua.pt/handle/10773/9090
McComas, W. F. (2000). The principal elements of the nature of science: Dispelling the myths. In W. F. McComas (Ed.), The nature of science in science education: Rationales and strategies (pp. 53-70). Dordrecht: Kluwer Academic Publishers.
Millar, R., & Hunt, A. (2006). La ciencia divulgativa: una forma diferente de enseñar y aprender ciencia. Alambique: Didáctica de las ciencias experimentales, 49, 20-29.
Morgado, F., Pinho, R., & Leão, F. (2000). Para um Ensino Interdisciplinar e Experimental da Educação Ambiental. Lisboa: Plátano Edições Técnicas.
New Scientist (2005). Porque é que o mar é azul? E outras 101 questões sobre a ciência do dia-a-dia. Alfragide: Casa das Letras.
New Scientist (2007). Experiências para cientistas de sofá. 100 intrigantes, incríveis, simples e divertidas experiências. Alfragide: Casa das Letras.
Reis, P., & Galvão, C. (2006). O diagnóstico de concepções sobre os cientistas através da análise e discussão de histórias de ficção científica redigidas pelos alunos. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciências, 5(2), 213-234.
Reis, P, Rodrigues, S. e Santos, F. (2006). Concepções sobre os cientistas em alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico: ¿Poções, máquinas, monstros, invenções e outras coisas malucas¿. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciências, 5(1), 51-74.
Silva, E. C. R. et al (2013). Considerações (e desconsiderações) sobre hortas em escolas urbanas e seus objetivos para a educação em ciências e a educação em saúde. Disponível em: http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/29122
Tuffani, M. (2002). Divulgação científica e educação. Ciência & Sociedade, 38. Disponível em: http://www.museudavida.fiocruz.br/
Yun, J. (2008). Como arrefecer o planeta. Lisboa: Editorial Presença.