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Tese de Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico

As representações dos professores e das crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico acerca das áreas da Educação Artística

Aluno:Ana Filipa Caldeira Gageiro Bica
Nº de Aluno: 180200015
 
 
Início: 2019-04-24
Entrega da Tese: 2022-08-18
Defesa: 2022-11-30
 
Título da Tese: As representações dos professores e das crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico acerca das áreas da Educação Artística
Tema Definitivo: As representações dos professores e das crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico acerca das áreas da Educação Artística
Tema Provisório: A dança na educação de infância e no 1º CEB
Resumo: O presente Relatório de Estágio descreve o meu percurso profissional e investigativo no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Este relatório encontra-se dividido em duas partes: na primeira encontra-se uma síntese do trabalho desenvolvido nos quatro estágios realizados no mestrado; na segunda apresenta-se a componente investigativa, na qual se desenvolveu um estudo sobre as representações e o papel que os professores e as crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico atribuem às áreas da Educação Artística, sabendo, à partida, que as representações das crianças não são indissociáveis das suas vivências artísticas em contexto escolar. O estudo é de natureza qualitativa, tendo os dados sido recolhidos através de entrevistas realizadas a seis docentes titulares de turma e às suas respetivas turmas e a uma docente do 1.º Ciclo do Ensino Básico, que trabalha as áreas de Educação Artística, em regime de coadjuvação, com dois dos grupos participantes na investigação. Os dados obtidos e analisados indicam que, ao nível das representações, os professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico não têm consciência do verdadeiro papel das áreas artísticas na formação integral dos alunos, considerando que estas fazem parte do currículo pelo seu valor instrumental e por serem um instrumento facilitador de articulação curricular. A maioria das respostas dos docentes não evidenciou o reconhecimento efetivo da relevância destas áreas para o desenvolvimento integral das crianças. Por outro lado, os dados obtidos junto das turmas revelam que as crianças reconhecem que as áreas de Educação Artística são importantes, por duas razões principais: por serem divertidas e por permitirem aprender novos conteúdos e desenvolver novas capacidades. Contudo, não valorizam tanto estas áreas quanto as restantes, uma vez que despendem mais horas com o Português, a Matemática e o Estudo do Meio. Excetuam-se as turmas que pertencem à escola que tem em vigor o projeto de Educação Artística, porque os alunos do 4.º ano consideram todas as áreas igualmente importantes e algumas crianças do 1.º ano referem que as áreas artísticas são mais importantes por gostarem mais das mesmas. Ao nível das representações que os alunos do 1.º CEB têm destas áreas, constata-se que elas decorrem, maioritariamente, das atividades que costumam desenvolver em contexto escolar. Assim, nas áreas que menos trabalham, as suas representações resultam do que julgam que se faz nas mesmas, sendo, por isso, menos ricas e concretas. Por sua vez, as crianças que mais trabalham as áreas da EA têm representações mais abrangentes no que diz respeito às aprendizagens que estas permitem realizar, atribuindo-lhes maior importância.